Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Avianca Brasil anuncia rota para NY a partir de dezembro

18/07/2017 12h49

A Avianca Brasil deve iniciar em dezembro voos entre o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e John F. Kennedy, em Nova York (EUA), de olho na recuperação acima do esperado do mercado internacional. Já a situação doméstica está mais fraca que o previsto pela companhia aérea, diz o presidente Frederico Pedreira.


A empresa iniciou em junho a rota internacional entre São Paulo e Miami. Em 7 de agosto fará o primeiro voo para Santiago, no Chile, e em setembro inicia voos entre Salvador e Bogotá. Pedreira afirma que este é o ano mais importante na história da companhia. No mercado doméstico a Avianca Brasil iniciou rotas para Navegantes, Foz do Iguaçu e Belo Horizonte nos últimos meses.


"O mercado internacional tem dado sinais claros de recuperação. Os indicativos estão na ocupação dos voos e no aumento do nível tarifário comparado a igual período de 2016", disse Pedreira. O mercado doméstico, por sua vez, parece melhor em relação ao ano anterior, mas abaixo das expectativas. "Três ou quatro meses atrás, estávamos um pouco mais animados", admite. O executivo destacou que o setor depende da confiança do consumidor, que anda escassa em meio aos entraves políticos e a demorada recuperação econômica.


"Em 2017, o desempenho do setor deixou de piorar no Brasil. Já não há uma queda como a vista em 2016 e 2015, mas também não há nenhuma euforia, nenhuma perspectiva de grande melhora. É muito cedo para prever uma recuperação", afirmou Tarcísio Gargioni, vice-presidente da companhia.


Pedreira defendeu a redução das tarifas de ICMS e a necessidade de adequação das regras do setor aos padrões internacionais. O voo de Bogotá a Salvador, por exemplo, só foi possível por uma redução da alíquota do imposto sobre o querosene de aviação de 18% para 12% pelo governo do Estado, afirmou o executivo. Segundo ele, a retomada da agenda do setor aéreo pelo governo federal, prevista para agosto, como o Valor noticiou, "sem dúvida mudaria as perspectivas para o ano, com o aumento da competitividade".