Bolsas de NY fecham com recordes, impulsionadas por balanços
Com a temporada de balanços nos EUA a toda velocidade, os resultados acima do esperado de gigantes como Boeing, Verizon e Coca-Cola tiveram forças para manter as bolsas de Nova York nas máximas históricas, mesmo após o rali dos títulos do governo americano ter arrefecido a alta das ações.
As ações da fabricante de aviões subiram 9,88% na sessão e lideraram os ganhos no Dow Jones. A marca de refrigerante avançou 0,95% e a companhia de telecomunicações apresentou valorização de 1,08%.
Após ajustes, o Dow Jones fechou em alta de 0,45%, a 21.711,01 pontos e superou com folga o nível recorde de fechamento, de 21.640 pontos, atingido em 19 de julho.
O S&P 500 acrescentou um ganho marginal à máxima de fechamento de ontem, em leve alta de 0,03%, a 2.477,83 pontos. O Nasdaq subiu 0,16%, aos 6.422,74 pontos e consolidou novo recorde.
No S&P 500, sete dos 11 setores terminaram no positivo, mas as quedas dos papéis de instituições financeiras e de matérias-primas, com um duplo deslize de 0,67%, seguraram o avanço do índice como um todo.
Os mercados globais operavam de maneira levemente errática nesta quarta-feira à espera do fim da reunião de política monetária do Federal Reserve. Após o encontro, o comunicado basicamente confirmou o que a maioria esperava: sinalizações de maior cautela diante da fraqueza da inflação e para a possibilidade de anunciar em setembro o início do processo de enxugamento do balanço.
Em tempo: o Fed manteve inalterada a meta da taxa de curto prazo dos fundos federais, na faixa de 1% a 1,25%. Quase ninguém esperava diferente. Mas a confirmação de que a autoridade passou a monitorar mais de perto da persistência da alta de preços abaixo da meta de 2% ao ano do banco central, bem como a sugestão de que o anúncio do processo de enxugamento do portfólio está muito próximo levou os mercados a reassumir as tendências vistas na semana passada.
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