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Juros futuros curtos operam próximos da estabilidade

31/07/2017 10h22

Os juros futuros operam com viés de alta nesta segunda-feira. O movimento se apoia no avanço do dólar e dos juros dos títulos do Tesouro americano no exterior. No Brasil, os agentes financeiros aguardam a divulgação, amanhã, da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em meio a apostas crescentes de corte de 1 ponto percentual da Selic em setembro e reavaliações sobre o tamanho do ciclo de flexibilização monetária, limitando as variações em trechos mais curtos.


O boletim Focus mostrou estimativas mais baixas para a Selic em 2018. A projeção da taxa no fim do ano que vem caiu de 8% para 7,75% enquanto foi mantida no patamar de 8% no encerramento de 2017. Em termos de inflação, o IPCA esperado para 2017 passou de aumento de 3,33% para 3,40% e seguiu em 4,20% em 2018. Ambos os números continuam abaixo da meta de 4,50%.


Por volta das 10h20, o DI janeiro/2018 operava a 8,265% e o DI janeiro/2019 marcava 8,090%, estáveis em relação ao ajuste anterior.


Ainda entre os vértices intermediários, o DI janeiro/2021 subia um pouco mais e exibia 9,350% (9,320% no ajuste anterior).


Nesta semana, serão retomados os trabalhos no Congresso. Com isso, é esperada a votação da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer na Câmara. Os ativos financeiros parecem ter precificado a vitória do pemedebista, o que também aumenta o risco de uma reversão nos preços em caso de surpresa. Os aliados do Planalto dizem ter, ao menos, 250 votos para barrar a denúncia. Entre os cálculo mais realistas, o placar esperado traria 200 votos. Temer precisa de 172 votos.


Existe a incerteza, entretanto, se haverá quórum para apreciar a matéria nesta semana.