PDG promete manter corte de gastos e negociação "positiva" com bancos
O presidente da PDG Realty, Vladimir Ranevsky, afirmou nesta terça-feira (15) que a atual estratégia de vendas da companhia será mantida até que o plano de recuperação judicial, apresentado em junho deste ano, seja aprovado. O objetivo é preservar o caixa da companhia.
Após o pedido de recuperação, a PDG passou a dar prioridade à comercialização de unidades sem ônus, com potencial de gerar caixa imediato, e de imóveis cujos recursos possam ser usados para pagamento de despesas das respectivas sociedades de propósito específico (SPEs).
Das vendas brutas do trimestre de R$ 63 milhões, R$ 22,4 milhões se referem à primeira situação e R$ 40,6 milhões, à segunda.
As negociações entre a PDG Realty com os bancos credores estão bastante positivas, segundo Ranevsky, e há flexibilidade entre as partes. "Nosso foco principal é a negociação com nossos credores", afirmou.
No dia 4 de agosto, a PDG e três dos seus principais credores ? Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco ? pediram mais prazo para negociações sobre tratamento dos patrimônios de afetação, da destinação dos recursos da venda dos imóveis financiados pelos bancos e da previsão de remuneração para o grupo pela gestão de ativos.
No início de junho, aPDG apresentou 38 planos de recuperação judicial. O plano principal inclui a controladora e 512 sociedades de propósito específico (SPEs), e cada um dos 37 individuais se refere a um empreendimento com patrimônio afetado.
Redução de custos
Vladimir Ranevsky afirmou que a redução de custos irá continuar. No segundo trimestre, as despesas gerais e administrativas caíram 46%, na comparação anual, para R$ 29,8 milhões.
O número total de empregados teve queda de 65%, ante o segundo trimestre do ano passado, para 413. Desde 2012, a PDG reduziu o número de funcionários em 96%, com diminuição de 85% do pessoal administrativo.
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