S&P pode alterar rating do Brasil antes das eleições
Uma ação de rating envolvendo o Brasil pode acontecer a qualquer momento, até mesmo antes da disputal eleitoral de 2018, afirma Roberto Sifon, diretor-geral de ratings soberanos e finanças públicas para as Américas da S&P Global Ratings.
Em conversa com jornalistas, o especialista destacou que o tempo previsto para a próxima avaliação da nota brasileira é de seis a nove meses, isto é, antes das eleições. "Ainda precisamos ver o que acontece. É a realidade de trabalhar em mercados emergentes, as questões se movem de maneira muito fluida, muito rapidamente", diz.
Sifon evitou comentar sobre a situação, de fortalecimento ou fraqueza, da equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. "Não queremos personalizar o processo de ajuste", diz o especialista. Ele lembra que, quando Joaquim Levy saiu do ministério da Fazenda, a S&P não mudou o rating, assim como quando ele chegou. "No fim do dia, não fazemos isso porque sabemos que uma coisa é a personalidade, outra é o que ela pode fazer e outra é o que consegue fazer", acrescenta. "Damos crédito para boas ações e temos visto boas ações".
Agora, se isso vai dar em resultados concretos é o que Sifon aguarda para ver. "Não é a pessoa, mas a direção", acrescenta.
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