Gregory diz que desconhecia casos de trabalho escravo
A Justiça Federal em São Paulo instaurou, nesta quarta-feira (30), uma ação penal contra a empresa de moda Gregory por denúncias de trabalho escravo em confecções que produziam roupas para a marca. Em nota, a companhia informou que "repudia toda forma de exploração do trabalho e que seus sócios ainda não tinham conhecimento do recebimento da denúncia na ação penal citada".
"Os trabalhadores bolivianos resgatados nunca trabalharam para a Gregory, que desconhecia o problema. Eles trabalhavam para oficinas, contratadas por empresas fornecedoras, sem autorização ou conhecimento da Gregory ou de seus sócios", informou a companhia, em nota.
A Gregory disse, ainda, que "essas questões já haviam sido esclarecidas à Polícia Federal e é com espanto que a empresa recebe a notícia do recebimento da denúncia, através da imprensa, como, infelizmente, virou costume no Brasil".
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, em 2012, um grupo de 22 bolivianos foram resgatados de duas confecções contratadas por fornecedores diretos da Gregory, em um sistema de quarteirização da produção. Os costureiros eram submetidos a jornadas de 14 a 17 horas diárias de trabalho, entre outros problemas.
A Gregory informou também que aguardará a tramitação do processo e "tem certeza da absolvição de seus sócios".
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