Tarifa de energia puxa alta do IPC-S na terceira semana de outubro
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPS-S) acelerou 0,01 ponto percentual na terceira quadrissemana de outubro, para 0,29%.
De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), metade das oito classes de despesas acompanhadas tiveram inflação mais alta. A maior influência no período foi da tarifa de eletricidade residencial, que subiu 1,38% após ter registrado queda de 0,13%. Desta forma, o conjunto de gastos com habitação subiu de 0,19% para 0,40%.
Também registraram preços médios maiores os grupos de alimentação (0,20% para 0,25%) saúde e cuidados pessoais (0,29% para 0,40%) e comunicação (0,32% para 0,41%). Entre os alimentos, a maior influência foi de hortaliças e legumes, que praticamente dobraram a taxa no período (4,73% para 8,89%).
Em contrapartida, os grupos transportes (0,23% para 0,04%), educação, leitura e recreação (0,44% para 0,21%), vestuário (0,68% para 0,29%) e despesas diversas (0,60% para 0,56%) contribuíram para evitar alta mais intensa do IPC-S.
Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: gasolina (1,18% para 0,02%), passagem aérea (7,79% para 1,51%), roupas (1% para 0,43%) e cigarros (1,35% para 1,25%), respectivamente.
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