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Fusões e aquisições no Brasil caem 20% em novembro, segundo TTR

06/12/2017 10h49

As operações de fusão e aquisição ocorridas no Brasil registraram uma queda de 20% em novembro em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com relatório mensal da Transactional Track Record (TTR), elaborado em parceria com a LexisNexis e TozziniFreire Advogados.


Em novembro deste ano, foram registradas 76 transações de fusão e aquisição no Brasil. Deste total, 32 tiveram os valores revelados, somando R$ 4,09 bilhões, um recuo de 66,94% ante 2016.O destaque do mês foi a conclusão da compra das operações de varejo do Citibank Brasil pelo Itaú Unibanco, por R$ 710 milhões.


No setor de private equity, de investimento em participações, o volume de negócios no Brasil em novembro foi de R$ 90 milhões, queda de 65% ante mesma etapa de 2016.


No setor de capital de risco, novembro foi um mês de crescimento. Das 21 transações registradas no TTR, dez revelaram valores que somam R$ 172,51 milhões, alta de 133% em comparação a igual período anterior.


Acumulado


No acumulado de janeiro a novembro, foram 975 negócios, que somaram R$ 169,19 bilhões, um crescimento de 5,63% em número de operações e de 3,39% em volume financeiro.


O setor de tecnologia apresentou o maior número de negócios entre janeiro e novembro. Foram 171 operações, mas com queda de 14% na comparação com igual intervalo do ano passado. O financeiro e seguros teve um recuo de 24% na mesma base de comparação, com 94 negócios, e o de distribuição e varejo houve diminuição de 7%, também com 94 operações. Já o setor imobiliário teve expansão de 61%, para 87 operações de fusão e aquisição.


Os Estados Unidos seguem como o país com o maior número de aquisições no mercado brasileiro, com 77 operações que alcançaram R$ 16,2 bilhões. A segunda posição fica com a China, que acumulou R$ 11,6 bilhões em 2017, com destaque para operações no setor de energia elétrica.


No ranking de assessores financeiros por valor de transações, o líder é o BTG Pactual (R$ 19,960 bilhões), seguido por Bradesco BBI (R$ 17,886 bilhões), Santander (R$ 17,736 bilhões) e Bank of America (R$ 17,248 bilhões).


Na assessoria jurídica, a liderança é do escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados (R$ 36,870 milhões), seguido por Pinheiro Neto Advogados (R$ 24,365 bilhões), Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados (R$ 17,135 bilhões) e Barbosa, Müssnich, Aragão (R$ 17,797 bilhões).