Dólar opera com volatilidade; juros futuros têm dia de ajuste
O dólar volta a operar em queda no início da tarde desta sexta-feira, denotando a falta de sinal claro ao longo da sessão. A despeito dos ajustes, a moeda americana acumula queda da ordem de 2% na semana, que foi marcada pela melhora global dos preços de ativos de riscos.
Principal motivo de volatilidade desde o começo do mês, os indicadores de inflação nos Estados Unidos voltaram a surpreender para cima nesta semana. Desta vez, contudo, os números foram relativizados e as atenções recaíram na melhora de fundamentos, em vez do risco de aperto monetário mais duro nos Estados Unidos.
A trégua no exterior abriu caminho para ganhos nas principais moedas emergentes.O movimento também se traduz para o mercado brasileiro de câmbio.
Perto das 13h45, o dólar era negociado a R$ 3,2291, em baixa de 0,15%.
O contrato futuro para março, por sua vez, subia 0,05%, a R$ 3,2.
Juros
Os juros futuros operam perto da estabilidade na sessão desta sexta-feira, apesar de ensaiarem recuo no início do dia. O comportamento das taxas reflete a ressaca no mercado, após a forte movimentação gerada no dia anterior pelo aumento de apostas para o corte da Selic.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ofereceu argumentos para apostas de que a Selic pode recuar novamente em março. Aumentou para quase 50% a chance precificada no mercado de juros futuros de corte de 0,25 ponto percentual da taxa, o que a levaria para 6,50% no mês que vem.
No exterior, as preocupações sobre um aperto monetário mais duro nos Estados Unidos, aos poucos, se acomodaram. A leitura sobre os fundamentos sólidos da economia mundial contribuiu para atenuar o nervosismo entre os investidores. A próxima semana começa com feriado nos EUA, o que deve dar mais um dia de respiro para os agentes financeiros.
O DI janeiro/2021 marcava 8,690% (8,720% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2023 era negociado a 9,500% (9,530% no ajuste anterior).
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