Ibovespa segue embalo do exterior e sobe 4,5% em semana curta
Em dia de movimento positivo no exterior, o Ibovespa deu sequência à força mostrada nos últimos pregões e encerrou hoje em alta de 0,28%, aos 84.525 pontos. Na semana, que começou mais tarde, na quarta-feira, por causa do Carnaval, o índice subiu 4,48%. O volume negociado hoje foi de R$ 8,9 bilhões.
Apesar de ter operado hoje dividido entre a chance de realização de lucro do investidor, especialmente antes do feriado na segunda-feira nos EUA, o Ibovespa conseguiu garantir um fechamento acima dos 84.400 pontos, considerado um nível importante por analistas gráficos.
Em relatório hoje, a Bradesco Corretora afirma que, após os 84 mil pontos, a próxima barreira do índice está em 85.500 pontos, além do topo histórico, alcançado durante o pregão de 31 de janeiro, de 86.213 pontos.
"O Ibovespa avançou e testou a região de 84.400 pontos, que é uma resistência importante para ganhar força na tendência de alta", disse o Itaú BBA. Na máxima do dia hoje, o índice chegou aos 84.575 pontos.
Com a onda de vendas que atingiu os mercados globais na semana passada, o Ibovespa acabou piorando o desempenho no acumulado do mês. O ganho em três pregões, no entanto, reduziu as perdas mensais e demonstra a resiliência que o mercado local ainda tem na comparação com o exterior, segundo operadores: em fevereiro, a queda é de apenas 0,46%. No ano, ainda há alta acumulada de 10,63%.
O dia foi de intenso ganho para as empresas de papel e celulose Fibria (+6,60%) e Suzano (5,17%). Além delas, Gerdau (+6,20%) e Gerdau Metalúrgica (+5,68%) reagiram à recomendação do Departamento de Comércio americano para que o governo eleve tarifas de importações de aço e alumínio ? o que dificulta a concorrência contra a indústria local.
Entre as "blue chips", a Petrobras ON teve leve baixa de 0,05%, enquanto a PN subiu 0,10%; o Itaú Unibanco avançou 0,46% no fechamento, enquanto a Vale ON valorizou 0,17%.
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