Ibovespa perde força com 'acomodação' do investidor, mas bate recorde
Depois de bater a marca dos 88 mil pontos, o Ibovespa perdeu tração ao longo do dia com a acomodação do investidor em patamares de preços mais baixos. Mesmo assim, o índice assegurou mais um fechamento histórico aos 87.653 pontos, em alta de 0,41%.
O volume negociado do índice no dia foi de R$ 9,87 bilhões. Na máxima intradia, o Ibovespa chegou ao recorde em 88.318 pontos.
O dia foi de ganhos nas bolsas americanas e o ambiente mais propenso à tomada de risco beneficiou a bolsa brasileira. Depois de atingir patamares tão altos, porém, a pressão por realização de lucro e a redução de exposição do investidor forçou um ritmo mais fraco no mercado.
Segundo um operador, esse tipo de dinâmica é comum em uma bolsa que já completa nove pregões seguidos de alta porque a escalada do mercado estimula a pausa no movimento dos compradores. "Mesmo com caixa disponível [para comprar], muitos aguardam uma acomodação em preços mais baixos para se reposicionarem na sequência."
A alta do dia também foi concentrada em Petrobras PN (+1,89%) e Vale ON (+2,86%), papéis que garantiram à bolsa seguir em campo positivo. No setor de bancos, outro de grande peso e liquidez, os movimentos foram modestos: Bradesco ON cedeu 0,21% e Bradesco PN fechou estável; Itaú Unibanco caiu 0,11%.
As ações da CCR foram o destaque negativo do dia, em baixa de 10,01%, a maior do Ibovespa. O volume financeiro do papel, de R$ 599,1 milhões, foi o quarto maior e 79% superior ao pregão de sexta-feira, quando já foi forte, de R$ 334 milhões. Nota do jornal "O Globo", na sexta, informou que o grupo foi citado na delação do empresário Adir Assad, delator na operação Lava-Jato.
Entre as maiores altas do dia, a Magazine Luiza (+8,43%) intensificou os ganhos durante a tarde, dinâmica semelhante ao das siderúrgicas, principalmente CSN (+6,04%), Metalúrgica Gerdau (+3,51%) e Usiminas (+4,21%).
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