Moody's eleva previsão de alta para PIB brasileiro em 2019
A Moody's manteve sua previsão para o crescimento do PIB do Brasil em 2,5% em 2018 e elevou a estimativa para 2,7% em 2019, de 2,5% antes. "A economia do Brasil está melhorando firmemente, com o apoio de um forte setor externo. A moderação da inflação e a melhora do mercado de trabalho facilitaram uma aceleração do consumo privado, que responde por dois terços do PIB", diz a agência em relatório sobre a economia global.
A Moody's afirma que o investimento das empresas deve provavelmente começar a acelerar nos próximos trimestres, especialmente se os riscos políticos se dissiparem. A agência aponta também que as pressões inflacionárias devem permanecer contidas por enquanto, dada a considerável capacidade ociosa. A projeção é que o Banco Central termine o atual ciclo de afrouxamento com mais um corte de juros em março.
Segundo a Moody's, o principal risco para as projeções de crescimento é a eleição presidencial de outubro. "O ex-presidente Lula e o candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro lideram as pesquisas", aponta o relatório, afirmando que nenhum dos dois expressou apoio claro a políticas econômicas pró-mercado e reformas. "Uma mudança em direção a políticas populistas após a eleição pode potencialmente azedar o sentimento do investidor internacional em relação ao Brasil, fazendo a volatilidade financeira aumentar e, assim, prejudicando a recuperação."
Mundo
Em relação à economia global, a Moody's afirma que a atividade deve atingir um pico este ano, desacelerando um pouco em 2019, em função de políticas monetárias mais apertadas. A projeção é que o resultado combinado dos países do G-20 cresça 3,4% em 2018 (ante projeção anterior de 3,2%) e 3,2% no ano que vem (de 3,1% antes).
As projeções para os EUA foram elevadas para 2,7% este ano (de 2,3% antes) e 2,3% em 2019 (de 2,1% antes). Essas mudanças se devem principalmente à aprovação da reforma tributária, que reduziu fortemente a alíquota de imposto corporativo, e ao Orçamento votado este mês.
As previsões para a China (crescimento de 6,6% este ano e 6,4% no próximo) se mantiveram estáveis. No G-20, apenas México e Argentina tiveram as estimativas revisadas para baixo.
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