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Com exterior, juros futuros terminam fevereiro em baixa

28/02/2018 17h37

Os juros futuros terminam a última sessão de fevereiro, nesta quarta-feira (28), em nova baixa. Em uma semana recheada de eventos nos Estados Unidos, foi a relativa calmaria no exterior que abriu espaço para o ajuste.No fim da sessão regular, a taxa projetada pelo DI janeiro de 2021 era negociada 8,460%, numa baixa de 4 pontos-base em relação ao ajuste passado.


Mais cedo, foi conhecida a revisão do PIB americano do quarto trimestre. Como esperado, o crescimento foi ajustado de 2,6% para 2,5% no período. Já a inflação medida pelo índice de preços de gastos de consumo, o PCE, passou de 2,8% para 2,7%. Ainda que o intervalo de medição date de dois meses atrás, os dados foram recebidos com certo alívio por quem temia resultados mais fortes e novas apostas pela elevação de juros nos EUA.


O comportamento dos ativos no dia, inclusive, ecoou o resultado final de fevereiro. As taxas mais longas reduziram a distância para as mais curtas, sinalizando assim uma diminuição do prêmio de risco.


A inclinação entre o DI janeiro de 2023 e o DI janeiro de 2019 caiu para 267,5 pontos-base ao fim da tarde desta quarta-feira, 5 pontos abaixo do nível do fechamento passado e 1 ponto menor que no fim do mês passado.


O mês de fevereiro, entretanto, foi de bastante movimentação, principalmente por causa do exterior. Nas primeiras semanas do mês, o risco de um aperto monetário mais duro nos EUA desencadeou onda de vendas de ações em Nova York, atingindo outros segmentos globais.


Nesta quinta (1º de março), está prevista nova rodada de indicadores americanos, além da continuidade do discurso do novo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso. Os dados de inflação serão conhecidos antes do início do pronunciamento do dirigente, servindo de pano de fundo para as falas de Powell, que já afirmou ver a atividade ganhando força e ajudando a atingir as metas de inflação do Fed.


Ao fim da sessão regular, o DI janeiro/2019 era negociado a 6,570% (6,600% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2020 caía a 7,550% (7,590% no ajuste anterior).