ANP, Petrobras e MME minimizam efeito de decisão do TCU em leilão
(Atualizada às 9h29) O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),Décio Oddone,a decisão doTribunal de Contas da União (TCU) de retirar os dois blocos com maior valor de bônus mínimo da 15ª Rodada de Licitaçõesfrustrou, mas "não tira o brilho" do leilão."Dormi tranquilo. [O resultado da 15ª Rodada] vai comprovar que estamos no caminho certo na atração de investimentos", disse antes da abertura da licitação.
Segundo ele, a previsão de arrecadação, de R$ 3,5 bilhões para a 15ª Rodada de concessões e 4ª Rodada de partilha, juntas, está mantida.
O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Félix, disse que ficou "triste" com a decisão, mas que ainda confia no sucesso da licitação. Segundo ele, o êxito da rodada não será medido somente pela arrecadação."O mercado é que vai dizer [que áreas serão as mais atrativas]. Teremos sucesso se entrarem novos atores [no mercado brasileiro], se forem retomados investimentos na Bacia Potiguar, se conseguirmos abrir uma nova fronteira exploratória em terra, na Bacia do Paraná", disse o secretário.
Ele também espera que a Bacia Sergipe-Alagoas, que no ano passado atraiu investimentos do consórcio formado por ExxonMobil, Queiroz Galvão e Murphy, reforce sua posição como nova fronteira exploratória em águas profundas.
Sobre os dois blocos da Bacia de Santos, retirados da rodada, Félix reiterou o desejo do governo de voltar a leiloá-los ainda este ano."As áreas estão há milhões de anos lá [geologicamente]. Elas têm paciência para esperar mais três, quatro meses para serem licitadas", afirmou.
Na avaliação do presidente da Petrobras, Pedro Parente, a decisãodo TCU não diminui o ânimo em relação ao leilão.Segundo ele, o certame ainda ofertará muitas áreas atrativas. "Tem muita coisa boa aí", disse.Além de Parente, a diretora de exploração e produção da Petrobras, Solange Guedes, também estará presente.
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