Dólar resiste a cair abaixo de R$ 3,40 com incerteza eleitoral
Investidores deram nesta terça-feira novos sinais de que o novo patamar de equilíbrio para o dólar é pelo menos R$ 3,40.
A moeda até testou a casa de R$ 3,39, mas rapidamente as compras ganharam força e levaram a cotação a fechar em R$ 3,4078. Ainda se trata de uma depreciação de 0,11% ante o encerramento de ontem, mas bem aquém da de 0,62% vista mais cedo.
Na máxima, o dólar foi a R$ 3,4209.
O dia positivo nos mercados internacionais ajudou a manter as cotações em queda aqui. Mas as incertezas políticas domésticas persistem e devem continuar a limitar qualquer alívio mais firme no câmbio.
A depreciação do real nas últimas três semanas levantou dúvidas sobre quão fortes estão os fundamentos da moeda. Analistas são unânimes em defender a ideia de que a queda da Selic a mínimas históricas e a possibilidade de novas baixas à frente não só têm estado por trás da fraqueza do câmbio como a partir de agora exercerão pressão perene sobre os preços do real.
Também por incertezas políticas o sentimento piorou. E essa deterioração é traduzida em números pelo banco Brown Brothers Harriman. Num ranking composto por 25 moedas emergentes, o real caiu do grupo 2 (fortes fundamentos) em 24 de janeiro para o grupo 4 (fundamentos fracos) na atualização divulgada nesta terça-feira.
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