Expectativa de inflação dos consumidores tem queda, mostra FGV
A expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos próximos 12 meses saiu de 5,3% em março para 5% em abril, o menor nível desde agosto de 2007 (4,9%), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
Esse índice vem em queda quase ininterrupta desde fevereiro de 2016, quando marcava 11,4% para os 12 meses seguintes.
Na distribuição por faixas de inflação prevista, 47,1% dos consumidores projetaram valores dentro dos limites de tolerância (3% e 6%) da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano. A proporção de consumidores indicando inflação abaixo do limite inferior (3%) permaneceu estável, em 23,5% do total. O intervalo mais citado pelos consumidores foi aquele entre o limite inferior (3%) e a meta (4,5%), mencionado por 26,4% dos entrevistados.
A expectativa de inflação recuou em todas as faixas de renda, exceto para as famílias com renda acima de R$ 9.600, cuja inflação prevista mantém-se estável em 4% pelo quarto mês consecutivo. A maior queda ocorreu na faixa de consumidores com renda familiar até R$ 2.100, cujas expectativas de inflação passaram de 6,4% em março para 5,8% em abril, o menor nível desde setembro de 2007.
"A queda na expectativa de inflação dos consumidores está em linha com o que foi previsto em meses anteriores e reflete o momento de estabilidade da inflação", diz o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV. "Para os próximos meses, espera-se que o indicador de expectativa de inflação continue caindo, refletindo o bom momento do nível geral de preços da economia."
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