Dólar tem leve queda, mas mantém patamar de R$ 3,48
O dólar oscila entre a estabilidade e leve queda na manhã desta quinta-feira. Após tocar R$ 3,51 na sessão anterior e encerrar a R$ 3,4840, maior patamar em quase dois anos, a moeda americana dá sinais de acomodação, em linha com o comportamento das principais divisas globais.
A alta dos juros dos títulos do Tesouro americano toma uma pausa, pelo menos por ora, e oferece uma trégua aos mercados, em meio a preocupações sobre uma realocação de capital que poderia prejudicar ativos de risco.
Às 9h50, o dólar comercial cai apenas 0,03%, a R$ 3,4823. O contrato futuro para maio, por sua vez, subia 0,06%, a R$ 3,4875. A moeda brasileira tem um desempenho de meio de tabela numa lista de 33 divisas globais, cuja maioria avança contra o dólar.
A trégua externa também beneficia os juros futuros. As taxas dos contratos de DI operam em baixa, revertendo a alta acumulada na sessão anterior. Esse é o caso do contrato com vencimento em janeiro de 2021, que hoje cai para 7,940%.
Ainda assim, a cautela persiste no mercado. Os riscos de aumento da inflação nos Estados Unidos mantêm o juro da T-note de 10 anos perto da marca de 3%, apesar dos ajustes de hoje. Amanhã, os dados sobre o desempenho da economia americana e de um dos principais índices de preços no país devem ajudar a calibrar as leituras sobre o aperto monetário do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
Nesta manhã, as chances de que o banco central americano elevará juros ao menos quatro vezes neste ano giram em 45%. Por outro, continua a mostrar uma visão dividida no mercado em relação às projeções divulgadas anteriormente pelos dirigentes do Fed, de três movimentos.
O DI janeiro/2019 apontava 6,250% (6,250% no ajuste anterior) e oDI janeiro/2020 cedia a 6,940% (6,960% no ajuste anterior).O DI janeiro/2023 recuava a 9,220% (9,240% no ajuste anterior) eo DI janeiro/2025 apontava 9,780% (9,820% no ajuste anterior).
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