Ata do Copom é recebida com trégua no mercado de juros
A instabilidade no mercado de juros futuros tem uma trégua nesta terça-feira, enquanto os agentes financeiros avaliam a sinalização do Banco Central (BC) sobre seus próximos passos de política monetária.
Esta é a segunda sessão consecutiva de baixa das taxas mais curtas dos DIs, após a turbulência que tomou o mercado com a surpresa com a decisão do BC em não cortar a Selic.
Os integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) até discutiram a possibilidade de reduzir o juro básico, conforme a ata da reunião, divulgada nesta terça-feira. Inclusive, os dirigentes avaliaram o fato de que a comunicação recente "parecia ter sido interpretada por parte do público como indicativa de decisão na direção de uma redução adicional da taxa de juros".
A despeito dessa interpretação no mercado, pesou a leitura de que a mudança no balanço de riscos para a inflação, em função do choque externo, reduziu as chances de a inflação permanecer abaixo da meta no horizonte. Essa é uma das principais justificativas para a manutenção da taxa.
Por outro lado, a instituição destaca, ao longo da ata, que os choques externos devem ser combatidos apenas nos impactos secundários sobre inflação. Além disso, não haveria relação mecânica entre o cenário externo e a política monetária.
"O BC contribuiu para tirar qualquer especulação no mercado de que poderia fazer uma alta de juros em breve", afirma a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour. Para ela, a instituição indica que não vai reagir à escalada do dólar ante o real, mas atuará apenas para conter efeitos secundários do choque de oferta, sendo tratados de forma simétrica ao que ocorreu com o choque de alimentos.
Para a equipe de pesquisa econômica do Bradesco, o plano de voo do BC é manter a taxa Selic no patamar atual, de 6,50%, nos próximos encontros.
Às 14h14, o DI janeiro/2019 caía a 6,595% (6,635% no ajuste anterior);o DI janeiro/2020 recuava a 7,540% (7,660% no ajuste anterior) eo DI janeiro/2021 caía a 8,660% (8,790% no ajuste anterior). ODI janeiro/2023 recuava a 9,950% (10,070% no ajuste anterior)e o DI janeiro/2025 cedia a 10,480% (10,570% no ajuste anterior).
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