Ações europeias têm maior queda do mês com tensões comerciais
As ações europeias tiveram o pior dia de junho nesta sexta-feira (15), quase devolvendo todas as altas conquistadas com Banco Central Europeu (BCE) "dovish" de ontem (14). O mercado em Londres liderou as baixas, na maior queda desde fevereiro, em meio ao aumento das preocupações sobre guerra comercial entre China e Estados Unidos e a onda de vendas de commodities, setor com forte presença na bolsa britânica.
O índice FTSE 100 caiu 1,70%, a 7.633,91 pontos, na maior queda desde 6 de fevereiro (-2,64%) e para o menor patamar desde 29 de maio (7.632,64 pontos).
BHP Billiton PLC (-4,51%), Glencore (-4,32%), Anglo American (-4,24%) e Rio Tinto PLC (-4,15%) - todas empresas correlacionadas às matérias-primas - estiveram entre os piores desempenhos do índice.
Mas o setor financeiro também pesou, e com volume forte. Lloyds Banking perdeu 1,66%, maior giro do FTSE 100, enquanto Barclays cedeu 3,02% e HSBC devolveu 1,61%.
Na Alemanha, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt fechou em queda de 0,74%, aos 13.010,55 pontos. O francês CAC-40 recuou 0,48%, aos 5.501,88 pontos.
O Stoxx 600 - que reúne um amplo conjunto de ações do continente - perdia 0,99%, aos 389,13 pontos. As ações da H&M recuavam cerca de 4,3%, após vendas no segundo trimestre mais fracas que o esperado.
Na ponta positiva do índice, Tesco ganhava 2%, após vendas no primeiro trimestre que cumpriram as expectativas e levaram a empresa a confirmar as perspectivas para os próximos meses.
Mas o destaque de alta foi Rolls-Royce Holdings, com ganho de mais de 7%, após a multinacional britânica informar planos de elevar caixa a partir do corte de 4,6 mil postos de trabalho.
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