Abacaxi de luxo de R$ 35,9 mil é cultivado com estrume no Reino Unido
O abacaxi, que no Brasil é sinônimo de um problema de difícil solução, já foi símbolo de privilégios reais na Europa. Valendo cerca de R$ 35,9 mil cada um, os abacaxis produzidos numa propriedade chamada de Jardins Perdidos de Heligan, na região da Cornualha, no Reino Unido, se mantêm dignos dessa antiga fama.
Esse "abacaxi de luxo" pode ser a fruta mais cara do mundo, de acordo com informações publicadas no site do jornal britânico Daily Mail.
O alto preço se explica pelas técnicas de produção dos abacaxis, cultivados em valas de 12 m de comprimento e 1,22 m de profundidade. Essas valas são rodeadas de muretas com algumas aberturas, através das quais se adiciona regularmente palha, estrume de cavalo e urina.
É o calor gerado pela decomposição dos excrementos dentro das muretas que possibilita que o abacaxi, uma planta adaptada a climas quentes, se desenvolva no Reino Unido. Durante o processo, a fruta não entra em contato com os excrementos, já que ela se desenvolve longe deles.
Na produção dos abacaxis, são usadas cerca de 30 toneladas de palha e estrume de cavalo, obtido num estábulo na cidade de Falmouth, próxima aos jardins.
Uma fruta produzida com essa técnica foi dada de presente à rainha Elizabeth para marcar seu aniversário de 50 anos de reinado.
A produção do "abacaxi de luxo" remonta a ao menos o século 19, mas foi suspensa durante a Primeira Guerra Mundial e só voltou a ser adotada no começo da década de 90.
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