Ações de Eike disparam após BNDES adiar cobranças do grupo
As ações das empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, registravam alta nesta segunda-feira (15), após um jornal noticiar que o BNDES adiou prazos, estendeu recursos e relaxou exigências em contratos de financiamento firmados com as companhias do grupo.
Por volta das 15h45, a petrolífera OGX (OGXP3) saltava 16,28%; a mineradora MMX (MMXM3) disparava 17,09%; e a empresa de logística LLX (LLXL3) ganhava 12,12%.
Fora do Ibovespa, a CCX (CCXC3), de mineração de carvão, subia 5,41%; a OSX (OSXB3), de construção naval, avançava 5,45%; só a MPX (MPXE3), de energia, tinha queda de 2,19%.
Contratos de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) sofreram alterações de prazos, recursos e exigências para beneficiar empresas do bilionário Eike Batista.
De acordo com reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", foram firmados 15 contratos no valor de R$ 10,7 bilhões com empresas do grupo entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012, com garantias como ações das próprias companhias ou bens que ainda seriam adquiridos.
Uma das prorrogações de contrato foi assinada a apenas quatro dias do prazo em que a empresa deveria ter feito o pagamento.
Em nota ao jornal, o BNDES afirma que as alterações em contratos decorrem de "especificidades" e que as condições facilitadas são resultado de benefícios sociais provocados pelos investimentos.
O BNDES declarou ainda ter tido prejuízo de R$ 462 milhões, ou 54% do que foi investido nas empresas do grupo EBX.
(Com Reuters)
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