Desempregado? Cartilha grátis ajuda a arrumar as contas e buscar trabalho
Para ajudar quem está sem emprego, a Serasa lançou uma cartilha gratuita com dicas para colocar as contas em ordem e buscar um novo trabalho.
O conteúdo da cartilha foi feito em parceria com o CATe (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo), da prefeitura de São Paulo, psicólogos do Hospital das Clinicas, Sebrae e Aliança Empreendedora.
O objetivo é ajudar as pessoas a arrumarem a vida financeira e profissional sem entrar em desespero, segundo a Serasa. Há dicas também para quem pensa em abrir o próprio negócio.
A cartilha está dividida em quatro temas:
1) Quando chega o desemprego: Traz dicas para entender a situação e começar a reorganizar as contas. Veja neste link: http://download.uol.com.br/economia/Quando-chega-o-desemprego.pdf
2) Fase difícil exige disciplina: Aqui é possível conferir dicas sobre como cortar gastos e lidar com as dívidas. Link: http://download.uol.com.br/economia/Fase-dificil-com-disciplina-e-organizacao.pdf
3) Desempregado, não. Empreendedor: Tem orientações para quem deseja começar um negócio próprio em vez de procurar um novo emprego. Link: http://download.uol.com.br/economia/Desempregado-nao-empreendedor.pdf
4) Estresse com dívidas pode custar o emprego: Essa é para quem não está desempregado, mas anda estressado porque tem muitas dívidas. Um teste criado pela Serasa em parceria com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo avalia o quanto as dívidas estão interferindo na sua vida. Link para o texto: http://download.uol.com.br/economia/Stress-com-dividas.pdf . Link encurtado e seguro para o teste: http://zip.net/bxtwp7
Veja algumas dicas
1. Mantenha a calma – A dificuldade costuma ser provisória; mantenha o autocontrole. Em casos extremos pode ser preciso buscar ajuda médica ou psicológica.
2. Conte para todo mundo – Algumas pessoas escondem o desemprego de familiares e amigos, mas isso não deve ser feito. É o momento de abrir o jogo, porque o desempregado precisará de apoio emocional e da contribuição de todos os moradores da casa no corte de gastos. Os amigos também devem saber porque podem oferecer apoio moral e indicar vagas.
3. Não fale mal – É comum as pessoas ficarem com raiva e falarem mal da antiga empresa ou empregador, mas essa atitude deve ser evitada.
4. Faça as contas – Some todos os recursos disponíveis, incluindo as verbas rescisórias (pagamento de férias, 13º proporcional, multa sobre o FGTS e liberação do mesmo, quando não for justa causa), algum fundo de emergência criado para este fim e o seguro-desemprego. Esse total será sua base financeira até encontrar um novo emprego e voltar a receber um salário.
5. Não se empolgue com o dinheiro recebido – Ao se depararem com uma quantia considerável, da verba rescisória e demais benefícios, muitas pessoas se iludem e cogitam fazer investimentos, como trocar o carro ou reformar a casa. Mas, atenção: nesse momento você não tem mais renda mensal e é seu único recurso para pagar as contas fixas durante todo o tempo em que durar o desemprego.
6. Corte itens nas despesas mensais – Uma das primeiras atitudes práticas para quem está desempregado e não vê perspectiva de um novo trabalho no curto prazo é enxugar o orçamento. Para isso, será preciso a ajuda da família. Some todas as despesas, incluindo dívidas e prestações, e corte tudo o que pode sair temporariamente (academia, cursos de idiomas, faxineira, gastos com salão de beleza, TV a cabo, etc.), mantendo itens essenciais, como alimentação, plano de saúde, contas de luz e água.
7. Diminua o valor das contas que não podem ser cortadas – Mesmo algumas despesas fixas devem ser reduzidas. É possível economizar luz e água, cortar itens na lista do supermercado ou substituí-los por produtos similares mais baratos, por exemplo.
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