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Desempregado? Cartilha grátis ajuda a arrumar as contas e buscar trabalho

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Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

01/02/2016 13h35Atualizada em 19/10/2016 11h51

Para ajudar quem está sem emprego, a Serasa lançou uma cartilha gratuita com dicas para colocar as contas em ordem e buscar um novo trabalho. 

O conteúdo da cartilha foi feito em parceria com o CATe (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo), da prefeitura de São Paulo, psicólogos do Hospital das Clinicas, Sebrae e Aliança Empreendedora.

O objetivo é ajudar as pessoas a arrumarem a vida financeira e profissional sem entrar em desespero, segundo a Serasa. Há dicas também para quem pensa em abrir o próprio negócio.

A cartilha está dividida em quatro temas:

1) Quando chega o desemprego: Traz dicas para entender a situação e começar a reorganizar as contas. Veja neste link: http://download.uol.com.br/economia/Quando-chega-o-desemprego.pdf

2) Fase difícil exige disciplina: Aqui é possível conferir dicas sobre como cortar gastos e lidar com as dívidas. Link: http://download.uol.com.br/economia/Fase-dificil-com-disciplina-e-organizacao.pdf

3) Desempregado, não. Empreendedor: Tem orientações para quem deseja começar um negócio próprio em vez de procurar um novo emprego. Link: http://download.uol.com.br/economia/Desempregado-nao-empreendedor.pdf

4) Estresse com dívidas pode custar o emprego: Essa é para quem não está desempregado, mas anda estressado porque tem muitas dívidas. Um teste criado pela Serasa em parceria com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo avalia o quanto as dívidas estão interferindo na sua vida. Link para o texto: http://download.uol.com.br/economia/Stress-com-dividas.pdf . Link encurtado e seguro para o teste: http://zip.net/bxtwp7

Veja algumas dicas

1. Mantenha a calma – A dificuldade costuma ser provisória; mantenha o autocontrole. Em casos extremos pode ser preciso buscar ajuda médica ou psicológica.

2. Conte para todo mundo – Algumas pessoas escondem o desemprego de familiares e amigos, mas isso não deve ser feito. É o momento de abrir o jogo, porque o desempregado precisará de apoio emocional e da contribuição de todos os moradores da casa no corte de gastos. Os amigos também devem saber porque podem oferecer apoio moral e indicar vagas.

3. Não fale mal – É comum as pessoas ficarem com raiva e falarem mal da antiga empresa ou empregador, mas essa atitude deve ser evitada.

4. Faça as contas  Some todos os recursos disponíveis, incluindo as verbas rescisórias (pagamento de férias, 13º proporcional, multa sobre o FGTS e liberação do mesmo, quando não for justa causa), algum fundo de emergência criado para este fim e o seguro-desemprego. Esse total será sua base financeira até encontrar um novo emprego e voltar a receber um salário.

5. Não se empolgue com o dinheiro recebido – Ao se depararem com uma quantia considerável, da verba rescisória e demais benefícios, muitas pessoas se iludem e cogitam fazer investimentos, como trocar o carro ou reformar a casa. Mas, atenção: nesse momento você não tem mais renda mensal e é seu único recurso para pagar as contas fixas durante todo o tempo em que durar o desemprego.

6. Corte itens nas despesas mensais – Uma das primeiras atitudes práticas para quem está desempregado e não vê perspectiva de um novo trabalho no curto prazo é enxugar o orçamento. Para isso, será preciso a ajuda da família. Some todas as despesas, incluindo dívidas e prestações, e corte tudo o que pode sair temporariamente (academia, cursos de idiomas, faxineira, gastos com salão de beleza, TV a cabo, etc.), mantendo itens essenciais, como alimentação, plano de saúde, contas de luz e água.

7. Diminua o valor das contas que não podem ser cortadas – Mesmo algumas despesas fixas devem ser reduzidas. É possível economizar luz e água, cortar itens na lista do supermercado ou substituí-los por produtos similares mais baratos, por exemplo.