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ANÁLISE

Análise: Petróleo pode ficar ainda mais caro por causa de Irã e China

Rafael Bevilacqua

08/06/2022 09h29

Esta é a versão online da edição de hoje da newsletter Por Dentro da Bolsa, que fala sobre mais pressões para o preço do petróleo subir, além da guerra entre Rússia e Ucrânia. Para assinar este e outros boletins e recebê-los diretamente no seu email, cadastre-se aqui. Os assinantes UOL ainda têm direito a mais duas newsletters exclusivas sobre investimentos.

A disparada do preço do petróleo tem preocupado lideranças e formuladores de políticas econômicas ao redor de todo o planeta, inclusive no Brasil, onde o governo federal e o Congresso Nacional discutem medidas capazes de frear a alta dos preços dos combustíveis.

Desde o início do ano, o barril de petróleo do tipo Brent, que serve como referência para os preços internacionais, saltou de US$ 77,94 para a faixa de US$ 120,00 -e pode subir ainda mais.

Isso porque a insistência russa na guerra na Ucrânia tem provocado respostas cada vez mais incisivas do Ocidente, que já incluem sanções ao petróleo russo impostas por Estados Unidos e União Europeia.

Com um dos principais exportadores de petróleo do mundo sendo cada vez mais isolado do restante da economia global, a tendência é que os preços da commodity sigam em alta no curto prazo.

Além disso, as discussões para a retomada do acordo nuclear firmado entre as potências nucleares e o Irã parecem ter travado. O Irã possui algumas das maiores reservas de petróleo do mundo, e poderia compensar a redução da produção da commodity em decorrência das sanções impostas à Rússia.

Contudo, o país também enfrenta sanções devido ao rompimento do acordo nuclear, e não há no momento perspectiva de restabelecimento do acordo.

Outro fator preocupante é a possível retomada plena da atividade econômica na China após meses de lockdowns rigorosos instituídos com o intuito de conter a disseminação do coronavírus no país.

Com a reabertura econômica na nação mais populosa do planeta, a expectativa é de que a demanda por combustíveis volte a crescer a uma velocidade alarmante no país asiático, contribuindo para uma nova disparada dos preços do petróleo.

Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes UOL, que possuem acesso integral ao conteúdo de UOL Investimentos): informações sobre o plano de expansão da rede varejista Grupo Mateus.

Um abraço,

Rafael Bevilacqua
Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante

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Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.