Dividendos da Petrobras, balanços e dados do Brasil e EUA: veja destaques

• Conselho da Petrobras vai analisar distribuição de 50% dos dividendos extraordinários
• Temporada de balanços começa com Vale e gigantes da tecnologia
• IPCA-15 e PIB dos EUA dão pistas sobre juros
• BC precisa de tempo para entender impacto de mudanças fiscais, diz Campo Neto

Conselho da Petrobras propõe distribuição de 50% dos dividendos extraordinários

• A Assembleia Geral Ordinária da Petrobras decide na quinta-feira, 25, se aceita proposta do Conselho de Administração da empresa de distribuir metade dos dividendos extraordinários.
• Esses proventos haviam sido retidos anteriormente e somam R$ 43,9 bilhões.
• Segundo o Conselho, o pagamento não terá impacto na sustentabilidade financeira da estatal no curto, médio e longo prazo.
• A distribuição dos 50% restantes será decidida pelo Conselho de Administração "ao longo do exercício corrente", diz comunicado da empresa.

• Nesta semana, teremos a divulgação dos balanços de diversas empresas nacionais e internacionais.
• Na terça (23): Usiminas (USIM5), Visa (VISA34), Tesla (TSLA34) e Pepsico (PEPB34).
• Quarta (24): Assaí (ASAI3), Vale (VALE3), Meta (M1TA34), IBM (IBMB34) e Boeing (BOEI34).
• Quinta (25): Alphabet (GOGL34), Cielo (CIEL3), Klabin (KLBN4), Microsoft (MSFT34) e Multiplan (MULT3).
• Sexta (26): Chevron (CHVX34), Exxon Mobil (EXXO34) e Hypera (HYPE3)

• Dois dados econômicos são aguardados pelo mercado, por poderem indicar a direção das decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos.
• Por aqui, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) será divulgado pelo IBGE na sexta-feira (26).
• Conhecido como a "prévia" da inflação, o índice mostrará como estão os preços no mês de abril, o que ajuda a balizar as decisões do BC a respeito da manutenção dos cortes de 0,5 ponto percentual na taxa Selic ou de uma diminuição no ritmo para 0,25 ponto percentual.
• Nos EUA, o Departamento de Comércio divulga os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2024 na quinta (25).
• Por lá, o mercado está em compasso de espera pelo início de um ciclo de cortes nos juros; é improvável que o Federal Reserve (Fed) decida diminuir os juros no curto prazo caso a economia dos EUA demonstre força.

• Em evento nos Estados Unidos na sexta, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, afirmou que a instituição ainda precisa entender quais serão os impactos da mudança da política fiscal do governo antes de tomar qualquer decisão.
• Para ele, os mercados estão "muito bem comportados", os últimos dados de inflação foram bons e o crescimento interno teve surpresas positivas.
• No entanto, explicou, o Banco Central não reage a um único número e o mercado de trabalho aquecido ainda merece atenção.

• Dólar: -0,96%, a R$ 5,199
• B3 (Ibovespa): 0,75%, aos 125.124,30 pontos