Portugal Telecom anuncia fusão com a brasileira Oi
LISBOA, 02 Out 2013 (AFP) - Portugal Telecom (PT) e a brasileira Oi chegaram a um acordo de fusão, anunciou nesta quarta-feira a operadora portuguesa de telecomunicações, que já era a principal acionista da empresa sócia, líder de telefonia fixa no Brasil.
"Este acordo estabelece os princípios de um acordo de fusão entre PT e Oi, para formar um novo grupo de telecomunicações, chamado CorpCo", afirma um comunicado da empresa lusitana.
A notícia deu um forte estímulo à ação da Portugal Telecom, que operava em alta de 14% na Bolsa de Lisboa.
A nova empresa, CorpCo, permitirá melhorar as eficiências operacionais e financeiras, o que poderá gerar sinergias estimadas em aproximadamente 1,8 bilhão de euros, destaca o comunicado.
"O processo de fusão é uma consequência natural da aliança industrial estabelecida em 2010 entre Portugal Telecom e Oi", completa a nota.
A nova operadora de telecomunicações cobrirá uma "zona geográfica de quase 260 milhões de habitantes, com quase 100 milhões de clientes", segundo a PT.
Como parte da fusão, a Oi procederá um aumento de capital que oscilará entre 2,3 e 2,7 bilhões de euros, com o objetivo de reforçar o balanço do nogo grupo.
O diretor geral da Corpco será o atual presidente da PT, Zeinal Bava.
A empresa portuguesa adquiriu em 2010 uma participação de 22,28% do capital da Oi, por 3,54 bilhões de euros. Atualmente possui 23,6% do pacote acionário da empresa brasileira.
Depois de concluir a operação, os acionistas da Portugal Telecom possuirão 38,1% do novo grupo. A fusão deve acontecer no primeiro semestre de 2014. A CorpCo terá cotação nas Bolsas de Lisboa, São Paulo e Nova York.
A fusão acontecerá com base em uma troca de ações. Cada ação ordinária da Oi poderá ser trocada por uma do novo grupo. Para as ações preferenciais, a paridade de intercâmbio será de 0,9211.
Cada ação da Portugal Telecom dará direito ao equivalente a 2,2911 euros em ações do futuro conjunto após o aumento de capital.
A fusão acontece de maneira simultânea à venda da participação da PT na operadora Vivo para a espanhola Telefónica, por 7,5 bilhões de euros.
A fusão PT-Oi depende do aval dos acionistas e das entidades de regulamentação portuguesas e brasileiras.
A Oi é líder da telefonia fixa no Brasil. O grupo registrou ano passado um volume de negócioss de 10 bilhões de euros.
O EBITDA (lucro antes de impostos) foi de 3,18 bilhões de euros.
"Este acordo estabelece os princípios de um acordo de fusão entre PT e Oi, para formar um novo grupo de telecomunicações, chamado CorpCo", afirma um comunicado da empresa lusitana.
A notícia deu um forte estímulo à ação da Portugal Telecom, que operava em alta de 14% na Bolsa de Lisboa.
A nova empresa, CorpCo, permitirá melhorar as eficiências operacionais e financeiras, o que poderá gerar sinergias estimadas em aproximadamente 1,8 bilhão de euros, destaca o comunicado.
"O processo de fusão é uma consequência natural da aliança industrial estabelecida em 2010 entre Portugal Telecom e Oi", completa a nota.
A nova operadora de telecomunicações cobrirá uma "zona geográfica de quase 260 milhões de habitantes, com quase 100 milhões de clientes", segundo a PT.
Como parte da fusão, a Oi procederá um aumento de capital que oscilará entre 2,3 e 2,7 bilhões de euros, com o objetivo de reforçar o balanço do nogo grupo.
O diretor geral da Corpco será o atual presidente da PT, Zeinal Bava.
A empresa portuguesa adquiriu em 2010 uma participação de 22,28% do capital da Oi, por 3,54 bilhões de euros. Atualmente possui 23,6% do pacote acionário da empresa brasileira.
Depois de concluir a operação, os acionistas da Portugal Telecom possuirão 38,1% do novo grupo. A fusão deve acontecer no primeiro semestre de 2014. A CorpCo terá cotação nas Bolsas de Lisboa, São Paulo e Nova York.
A fusão acontecerá com base em uma troca de ações. Cada ação ordinária da Oi poderá ser trocada por uma do novo grupo. Para as ações preferenciais, a paridade de intercâmbio será de 0,9211.
Cada ação da Portugal Telecom dará direito ao equivalente a 2,2911 euros em ações do futuro conjunto após o aumento de capital.
A fusão acontece de maneira simultânea à venda da participação da PT na operadora Vivo para a espanhola Telefónica, por 7,5 bilhões de euros.
A fusão PT-Oi depende do aval dos acionistas e das entidades de regulamentação portuguesas e brasileiras.
A Oi é líder da telefonia fixa no Brasil. O grupo registrou ano passado um volume de negócioss de 10 bilhões de euros.
O EBITDA (lucro antes de impostos) foi de 3,18 bilhões de euros.
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