Petróleo fecha em leve queda em Nova York a 102,40 dólares o barril
NOVA YORK, 27 Fev 2014 (AFP) - Os preços dos contratos futuros de petróleo caíram levemente nesta quinta-feira em Nova York, diante da cautela dos investidores que mantêm a prudência pela incerteza sobre a demanda e a tensão na Ucrânia.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em abril perdeu 19 centavos no New York Mercantile Exchange (Nymex), fechando em 102,40 dólares.
Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em abril fechou a 108,96 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), em queda de 56 centavos em relação ao fechamento de quarta-feira.
Os indicadores do dia sobre a economia norte-americana foram mistos: as inscrições no seguro-desemprego aumentaram surpreendentemente na semana encerrada dia 22 de fevereiro, mas os pedidos de bens duráveis caíram menos que o previsto em janeiro, não permitindo aos investidores ter uma ideia clara sobre as perspectivas do consumo energético no país.
Por outro lado, os dados do Departamento de Energia sobre os produtos de petróleo publicados na quarta-feira "mostram que há dificuldades para manter as reservas", disse Carl Larry da Oil Outlooks and Opinion. As reservas de petróleo do país subiram na semana passada em 100.000 barris, oito vezes menos que o previsto em média pelos analistas.
Ao mesmo tempo, os preços do setor de energia também foram influenciados "por temores de que temperaturas mais benignas nos Estados Unidos reduzam a demanda de combustível para aquecimento e retire um apoio chave para o petróleo", disseram os especialistas da Investec.
Os investidores acompanham também com atenção a evolução da situação na Ucrânia, em plena queda de braço com a Rússia.
Segundo Phil Flynn da Price Futures Group, essa tensão "se soma à taxa de risco geopolítica para todo o setor da energia", já que Moscou pode decidir a qualquer momento suspender suas exportações de gás natural, petróleo, carvão ou urânio para a Europa.
Contudo, para Robert Yawger da Mizuho Securities, se a situação se deteriorar, também pode afetar a economia do conjunto da região, incluindo a zona do euro e, em consequência, reduzir a demanda de energia.
O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em abril perdeu 19 centavos no New York Mercantile Exchange (Nymex), fechando em 102,40 dólares.
Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em abril fechou a 108,96 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), em queda de 56 centavos em relação ao fechamento de quarta-feira.
Os indicadores do dia sobre a economia norte-americana foram mistos: as inscrições no seguro-desemprego aumentaram surpreendentemente na semana encerrada dia 22 de fevereiro, mas os pedidos de bens duráveis caíram menos que o previsto em janeiro, não permitindo aos investidores ter uma ideia clara sobre as perspectivas do consumo energético no país.
Por outro lado, os dados do Departamento de Energia sobre os produtos de petróleo publicados na quarta-feira "mostram que há dificuldades para manter as reservas", disse Carl Larry da Oil Outlooks and Opinion. As reservas de petróleo do país subiram na semana passada em 100.000 barris, oito vezes menos que o previsto em média pelos analistas.
Ao mesmo tempo, os preços do setor de energia também foram influenciados "por temores de que temperaturas mais benignas nos Estados Unidos reduzam a demanda de combustível para aquecimento e retire um apoio chave para o petróleo", disseram os especialistas da Investec.
Os investidores acompanham também com atenção a evolução da situação na Ucrânia, em plena queda de braço com a Rússia.
Segundo Phil Flynn da Price Futures Group, essa tensão "se soma à taxa de risco geopolítica para todo o setor da energia", já que Moscou pode decidir a qualquer momento suspender suas exportações de gás natural, petróleo, carvão ou urânio para a Europa.
Contudo, para Robert Yawger da Mizuho Securities, se a situação se deteriorar, também pode afetar a economia do conjunto da região, incluindo a zona do euro e, em consequência, reduzir a demanda de energia.
