Para se proteger de embargo russo, UE adota medidas para apoiar plantação de pêssego e nectarina
BRUXELAS, 11 Ago 2014 (AFP) - A Comissão Europeia adotará medidas excepcionais de apoio ao setor de pêssegos e nectarinas, no centro de uma verdadeira batalha de concorrência entre a França, Itália e Espanha, e que foi afetada pelo clima adverso e o embargo imposto por Moscou aos alimentos europeus.
"Após a recente queda nos preços de pêssegos e nectarinas, é necessária uma ação urgente. Proponho hoje que a Comissão Europeia adote medidas retroativas imediatas para reduzir a oferta e promover a demanda", declarou o comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos.
A ideia é aumentar de 5 a 10% o volume de frutas autorizadas a ser retiradas do mercado para distribuição gratuita. Serão tomadas medidas excepcionais para apoiar os produtores individuais, segundo a Comissão.
A decisão oficial será tomada nas próximas semanas, mas será aplicada retroativamente a partir desta segunda-feira.
"As medidas já estavam sendo discutidas desde a semana passada, mas o anúncio das restrições à importação por Moscou pode agravar a situação do mercado (de pêssegos e nectarinas) e acelerou a necessidade de uma ação", explicou a Comissão.
"Não hesitarei em tomar medidas e usar a estrutura do novo PAC para fornecer o suporte adequado e proporcional aos mercados (em dificuldades). Este primeiro passo é um sinal", insistiu Ciolos.
"Estamos monitorando de perto os mercados e não hesitaremos em fazer o mesmo para ajudar outros setores dependentes de exportações para a Rússia, se necessário", alertou.
Antes do embargo imposto por Moscou aos produtos alimentícios europeus, o setor de pêssegos e nectarinas já estava em dificuldades devido às condições meteorológicas, "particularmente ruins este ano".
A UE produz anualmente 2,5 milhões de toneladas de pêssegos e nectarinas, os maiores produtores são Itália, França,Espanha e Grécia.
"Após a recente queda nos preços de pêssegos e nectarinas, é necessária uma ação urgente. Proponho hoje que a Comissão Europeia adote medidas retroativas imediatas para reduzir a oferta e promover a demanda", declarou o comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos.
A ideia é aumentar de 5 a 10% o volume de frutas autorizadas a ser retiradas do mercado para distribuição gratuita. Serão tomadas medidas excepcionais para apoiar os produtores individuais, segundo a Comissão.
A decisão oficial será tomada nas próximas semanas, mas será aplicada retroativamente a partir desta segunda-feira.
"As medidas já estavam sendo discutidas desde a semana passada, mas o anúncio das restrições à importação por Moscou pode agravar a situação do mercado (de pêssegos e nectarinas) e acelerou a necessidade de uma ação", explicou a Comissão.
"Não hesitarei em tomar medidas e usar a estrutura do novo PAC para fornecer o suporte adequado e proporcional aos mercados (em dificuldades). Este primeiro passo é um sinal", insistiu Ciolos.
"Estamos monitorando de perto os mercados e não hesitaremos em fazer o mesmo para ajudar outros setores dependentes de exportações para a Rússia, se necessário", alertou.
Antes do embargo imposto por Moscou aos produtos alimentícios europeus, o setor de pêssegos e nectarinas já estava em dificuldades devido às condições meteorológicas, "particularmente ruins este ano".
A UE produz anualmente 2,5 milhões de toneladas de pêssegos e nectarinas, os maiores produtores são Itália, França,Espanha e Grécia.
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