Monsanto sofre denúncia por 'abuso de posição dominante' na Argentina
BUENOS AIRES, 01 Set 2014 (AFP) - Organizações de produtores, coletores e plantadores da Argentina irão denunciar a companhia norte-americana Monsanto na Comissão Nacional de Defesa da Concorrência por "abuso de posição dominante" - anunciaram as entidades nesta segunda-feira, em um comunicado de imprensa.
A denúncia é contra as condições que a Monsanto "impõe a todo aquele que adquirir, multiplicar, plantar, distribuir, comercializar, ou reservar sementes para plantação própria, ou utilizar variedades de sementes", explica a Federação de Cooperativas Federadas (FeCoFe), integrada por pequenos e médios proprietários.
"A conduta da Monsanto constitui um claro abuso de sua posição dominante no mercado", insiste a FeCoFe, em nota conjunta de organizações de plantadores e de engenheiros agrônomos.
A Argentina é um dos maiores fornecedores mundiais de soja, trigo e óleos derivados de cereais. Há cerca de 800 pequenas e médias empresas multiplicadoras de sementes no país.
A Monsanto é um produtor mundial de agroquímicos e organismos geneticamente modificados, que têm sua utilização autorizada e muito desenvolvida na Argentina, apesar das críticas e das denúncias de ambientalistas.
"Os contratos feitos pela Monsanto são uma ferramenta que aumenta a concentração, não apenas no sentido de manter o controle e o desenvolvimento tecnológico como também de manter o controle do comércio e do desenvolvimento do setor agropecuário da Argentina", afirmou Esteban Motta, da FeCoFe.
"Essas práticas são discriminatórias e dificultam a permanência em um mercado de múltiplos atores", acrescentou a federação.
A denúncia é contra as condições que a Monsanto "impõe a todo aquele que adquirir, multiplicar, plantar, distribuir, comercializar, ou reservar sementes para plantação própria, ou utilizar variedades de sementes", explica a Federação de Cooperativas Federadas (FeCoFe), integrada por pequenos e médios proprietários.
"A conduta da Monsanto constitui um claro abuso de sua posição dominante no mercado", insiste a FeCoFe, em nota conjunta de organizações de plantadores e de engenheiros agrônomos.
A Argentina é um dos maiores fornecedores mundiais de soja, trigo e óleos derivados de cereais. Há cerca de 800 pequenas e médias empresas multiplicadoras de sementes no país.
A Monsanto é um produtor mundial de agroquímicos e organismos geneticamente modificados, que têm sua utilização autorizada e muito desenvolvida na Argentina, apesar das críticas e das denúncias de ambientalistas.
"Os contratos feitos pela Monsanto são uma ferramenta que aumenta a concentração, não apenas no sentido de manter o controle e o desenvolvimento tecnológico como também de manter o controle do comércio e do desenvolvimento do setor agropecuário da Argentina", afirmou Esteban Motta, da FeCoFe.
"Essas práticas são discriminatórias e dificultam a permanência em um mercado de múltiplos atores", acrescentou a federação.
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