Presidência da COP21 submete projeto de acordo final aos 195 países participantes
Le Bourget, França, 12 dez 2015 (AFP) - A presidência francesa da conferência internacional sobre o clima apresentou, neste sábado, aos delegados de 195 países o projeto de acordo final, que visa limitar o aquecimento global, durante uma sessão plenária carregada de emoção e aplausos.
O texto de compromisso é "justo, duradouro, dinâmico, equilibrado e juridicamente vinculativo", declarou o ministro das Relações Exteriores francês e presidente da COP21, Laurent Fabius, em seu discurso de apresentação.
"Se for adotado, este texto representará uma virada histórica", acrescentou, com a voz embargada e os olhos cheios de lágrimas.
"Estamos quase no final da estrada e, provavelmente, no início de outra", declarou o ministro.
No início da apresentação, ele agradeceu seu antecessor Manuel Pulgar-Vidal, o que provocou uma salva de palmas.
Fabius convidou as delegações a analisar o texto e retornar para a plenária às 15h45 (12h45 de Brasília), quando deverá haver a aprovação ou não do texto.
"O texto que nós construímos juntos apresenta o melhor equilíbrio possível, um equilíbrio que é ao mesmo tempo poderoso e delicado, e que permitirá a cada delegação, a cada país, retornar para casa de cabeça erguida e com ganhos significativos", ressaltou.
Quanto ao conteúdo, o projeto confirma o objetivo "de conter o aumento da temperatura média bem abaixo de 2º C e de se esforçar para limitar o aumento dos termômetros a 1,5ºC, o que reduziria significativamente os riscos e impactos relacionados às mudanças climáticas", informou.
Sobre a questão espinhosa do financiamento, o texto, que será publicado às 13h30 (10h30 de Brasília), propõe um mínimo de 100 bilhões de dólares anuais para os países em desenvolvimento a partir de 2020 para combater o aquecimento global.
Este montante deverá ser revisado "o mais tardar em 2025", acrescentou Fabius aos delegados de 195 países reunidos perto de Paris aos apresentar o texto.
"O sucesso está nas mãos de todos nós aqui reunidos. Vocês vão agora decidir sobre um acordo histórico, o mundo inteiro nos assiste", afirmou.
Este apelo foi reforçado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que exortou todos os países a "terminar o trabalho" e adotar um pacto contra o aquecimento global.
"O fim está próximo. Vamos terminar o trabalho agora. O mundo está assistindo. Milhões de pessoas dependem de sua sabedoria", declarou Ban aos delegados.
O presidente francês, François Hollande, exortou, por sua vez, os 195 países representados em Paris a dar "o passo decisivo" e adotar o acordo.
Falando de um "grande passo para a humanidade", o chefe de Estado francês apelou aos delegados para fazer este "12 de dezembro um dia não só histórico, mas uma data importante para a humanidade".
"A França pede, a França os exorta a adotar o primeiro acordo universal de nossa história", acrescentou.
Parecendo pouco otimista, o secretário de Estado americano, John Kerry, considerou que o acordo "deve ser bom, mas veremos. Pequenas coisas podem acontecer, mas acreditamos estar nos trilhos".
sd-ces/fmi/sg/mr
O texto de compromisso é "justo, duradouro, dinâmico, equilibrado e juridicamente vinculativo", declarou o ministro das Relações Exteriores francês e presidente da COP21, Laurent Fabius, em seu discurso de apresentação.
"Se for adotado, este texto representará uma virada histórica", acrescentou, com a voz embargada e os olhos cheios de lágrimas.
"Estamos quase no final da estrada e, provavelmente, no início de outra", declarou o ministro.
No início da apresentação, ele agradeceu seu antecessor Manuel Pulgar-Vidal, o que provocou uma salva de palmas.
Fabius convidou as delegações a analisar o texto e retornar para a plenária às 15h45 (12h45 de Brasília), quando deverá haver a aprovação ou não do texto.
"O texto que nós construímos juntos apresenta o melhor equilíbrio possível, um equilíbrio que é ao mesmo tempo poderoso e delicado, e que permitirá a cada delegação, a cada país, retornar para casa de cabeça erguida e com ganhos significativos", ressaltou.
Quanto ao conteúdo, o projeto confirma o objetivo "de conter o aumento da temperatura média bem abaixo de 2º C e de se esforçar para limitar o aumento dos termômetros a 1,5ºC, o que reduziria significativamente os riscos e impactos relacionados às mudanças climáticas", informou.
Sobre a questão espinhosa do financiamento, o texto, que será publicado às 13h30 (10h30 de Brasília), propõe um mínimo de 100 bilhões de dólares anuais para os países em desenvolvimento a partir de 2020 para combater o aquecimento global.
Este montante deverá ser revisado "o mais tardar em 2025", acrescentou Fabius aos delegados de 195 países reunidos perto de Paris aos apresentar o texto.
"O sucesso está nas mãos de todos nós aqui reunidos. Vocês vão agora decidir sobre um acordo histórico, o mundo inteiro nos assiste", afirmou.
Este apelo foi reforçado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que exortou todos os países a "terminar o trabalho" e adotar um pacto contra o aquecimento global.
"O fim está próximo. Vamos terminar o trabalho agora. O mundo está assistindo. Milhões de pessoas dependem de sua sabedoria", declarou Ban aos delegados.
O presidente francês, François Hollande, exortou, por sua vez, os 195 países representados em Paris a dar "o passo decisivo" e adotar o acordo.
Falando de um "grande passo para a humanidade", o chefe de Estado francês apelou aos delegados para fazer este "12 de dezembro um dia não só histórico, mas uma data importante para a humanidade".
"A França pede, a França os exorta a adotar o primeiro acordo universal de nossa história", acrescentou.
Parecendo pouco otimista, o secretário de Estado americano, John Kerry, considerou que o acordo "deve ser bom, mas veremos. Pequenas coisas podem acontecer, mas acreditamos estar nos trilhos".
sd-ces/fmi/sg/mr
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.