América Latina pode reduzir emissão de gases em 20% graças a eficiência energética
Santiago, 25 Nov 2015 (AFP) - A América Latina tem potencial em eficiência energética que iria alcançar nos próximos anos redução de 20% na emissão de gases de efeito estufa - concluiu uma análise divulgada nesta quarta-feira em Santiago.
"Acreditamos que temos de fazer um grande esforço no domínio da energia para tentar fazer o que fazemos como uma atividade econômica com menos consumo de energia, este é o caminho da eficiência energética (...) desta forma podemos reduzir 20% as emissões" de gases que causam o aquecimento global, comentou à AFP Rodrigo Andrade, diretor da ONG "Diálogo energético".
O relatório sobre o "dilema de energia" da região para enfrentar a mudança climática, será apresentado na conferência mundial sobre as alterações climáticas (COP21), que começa no dia 30 de novembro, em Paris, e avalia o potencial de eficiência energética que a região precisa chegar até 2032 para reduzir em 20% as emissões.
Andrade destacou, também, que a América Latina é uma das regiões com menor incidência de emissão de gases de efeito estufa, mas uma das mais atingidas pelos ferozes efeitos do aquecimento global. Por isso, "temos o desafio político de fazer valer nossa voz, numa cúpula onde os países mais poderosos têm a primeira palavra", alertou.
Na região, cada país deverá contribuir nos seus termos e em relação a sua matriz econômica, de modo que o Brasil e a Argentina como países produtores de petróleo terão de implementar receitas muito diferentes às utilizadas, por exemplo, pelo Chile, dependente da mineração, explicou Andrade.
A América Latina deverá também enfrentar o desafio de conseguir financiamento para reduzir os danos e se adaptar à nova realidade climática, uma missão que só pode ser alcançada com o apoio financeiro dos países desenvolvidos, afirmou o especialista.
Quanto aos montantes autorizados na região, Andrade salientou que ainda "é possível fazer mais esforços".
O relatório, apresentado parcialmente na Colômbia dias atrás, vai viajar para Paris, onde durante duas semanas mais de 150 países vão buscar um acordo sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa para limitar a temperatura global a um máximo de 2°C.
"Acreditamos que temos de fazer um grande esforço no domínio da energia para tentar fazer o que fazemos como uma atividade econômica com menos consumo de energia, este é o caminho da eficiência energética (...) desta forma podemos reduzir 20% as emissões" de gases que causam o aquecimento global, comentou à AFP Rodrigo Andrade, diretor da ONG "Diálogo energético".
O relatório sobre o "dilema de energia" da região para enfrentar a mudança climática, será apresentado na conferência mundial sobre as alterações climáticas (COP21), que começa no dia 30 de novembro, em Paris, e avalia o potencial de eficiência energética que a região precisa chegar até 2032 para reduzir em 20% as emissões.
Andrade destacou, também, que a América Latina é uma das regiões com menor incidência de emissão de gases de efeito estufa, mas uma das mais atingidas pelos ferozes efeitos do aquecimento global. Por isso, "temos o desafio político de fazer valer nossa voz, numa cúpula onde os países mais poderosos têm a primeira palavra", alertou.
Na região, cada país deverá contribuir nos seus termos e em relação a sua matriz econômica, de modo que o Brasil e a Argentina como países produtores de petróleo terão de implementar receitas muito diferentes às utilizadas, por exemplo, pelo Chile, dependente da mineração, explicou Andrade.
A América Latina deverá também enfrentar o desafio de conseguir financiamento para reduzir os danos e se adaptar à nova realidade climática, uma missão que só pode ser alcançada com o apoio financeiro dos países desenvolvidos, afirmou o especialista.
Quanto aos montantes autorizados na região, Andrade salientou que ainda "é possível fazer mais esforços".
O relatório, apresentado parcialmente na Colômbia dias atrás, vai viajar para Paris, onde durante duas semanas mais de 150 países vão buscar um acordo sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa para limitar a temperatura global a um máximo de 2°C.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.