Superávit fiscal primário do Brasil apresenta queda em agosto
Rio de Janeiro, 30 set (EFE).- O superávit fiscal primário do Brasil, indicador que mede a economia das contas públicas destinada ao pagamento da dívida pública, foi reduzido a R$ 10,2 bilhões no período entre janeiro e agosto, informou nesta terça-feira o Banco Central.
A economia acumulada nos oito primeiros meses do ano é apenas 18,8% do saldo registrado no mesmo período de 2013, que era de R$ 54 bilhões, segundo o órgão.
Em agosto, as contas públicas, que incluem o Governo Federal, os estaduais e municipais e as empresas estatais, geraram um déficit primário de R$ 14,5 bilhões, o que representa o pior resultado para o mês desde 1997.
Nos 12 meses, que se fecharam em agosto, o superávit primário (R$ 47,5 bilhões) foi equivalente a 0,94% do PIB, enquanto até julho essa conta ascendia a 1,23% do PIB (R$ 61,5 bilhões).
O objetivo do governo para este ano é alcançar um superávit primário de 1,90% do PIB. Para cumprir essa meta, foi anunciado na semana passada que será necessário usar R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano, criado para tempos de crise.
A desaceleração da economia brasileira, que apenas crescerá entre 0,7% e 0,9% neste ano, segundo cálculos oficiais, provocou uma forte diminuição da arrecadação tributária, o que obrigou a comparecer ao fundo soberano para quadrar as contas.
O Banco Central também informou que os juros da dívida pública ascenderam R$ 250,8 bilhões nos últimos 12 meses, que representa 4,97% do PIB. A dívida líquida do setor público aumentou 0,6% em agosto e chegou a R$ 1,812 trilhões, o equivalente a 35,9% do PIB. EFE
mp/vnm
A economia acumulada nos oito primeiros meses do ano é apenas 18,8% do saldo registrado no mesmo período de 2013, que era de R$ 54 bilhões, segundo o órgão.
Em agosto, as contas públicas, que incluem o Governo Federal, os estaduais e municipais e as empresas estatais, geraram um déficit primário de R$ 14,5 bilhões, o que representa o pior resultado para o mês desde 1997.
Nos 12 meses, que se fecharam em agosto, o superávit primário (R$ 47,5 bilhões) foi equivalente a 0,94% do PIB, enquanto até julho essa conta ascendia a 1,23% do PIB (R$ 61,5 bilhões).
O objetivo do governo para este ano é alcançar um superávit primário de 1,90% do PIB. Para cumprir essa meta, foi anunciado na semana passada que será necessário usar R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano, criado para tempos de crise.
A desaceleração da economia brasileira, que apenas crescerá entre 0,7% e 0,9% neste ano, segundo cálculos oficiais, provocou uma forte diminuição da arrecadação tributária, o que obrigou a comparecer ao fundo soberano para quadrar as contas.
O Banco Central também informou que os juros da dívida pública ascenderam R$ 250,8 bilhões nos últimos 12 meses, que representa 4,97% do PIB. A dívida líquida do setor público aumentou 0,6% em agosto e chegou a R$ 1,812 trilhões, o equivalente a 35,9% do PIB. EFE
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