Multinacionais de sementes são mais ativas na América Latina e Ásia
Roma, 3 jun (EFE).- As multinacionais de sementes estão ativas nas distintas regiões em desenvolvimento, especialmente na América Latina e Ásia, apesar de sua presença ser limitada na África Ocidental, segundo um estudo divulgado nesta sexta-feira em Roma.
O diretor-executivo da Fundação Acesso às Sementes, apoiada pela Holanda e a Fundação Gates, Ido Verhagen, apresentou uma avaliação feita com as principais empresas do setor em função de seus esforços para melhorar o acesso às sementes dos pequenos agricultores.
Essas multinacionais estão ativas em quase todos os países em desenvolvimento analisados, sobretudo nos da América Latina e Ásia, "seguramente porque foi lá onde começaram a se desenvolver", afirmou Verhagen.
A exceção está na África Ocidental, onde não chegam a seis dos 14 países estudados, segundo o relatório, que mostra que os Estados com a maior concentração de empresas mundiais de sementes são Colômbia, Quênia, Índia e Tailândia.
A partir de indicadores como os que medem as políticas de propriedade intelectual e as atividades de venda, pesquisa e desenvolvimento, lideram a lista as multinacionais Dupont, Syngenta, Bayer e Monsanto, enquanto também se incluem outras entidades regionais.
"A maioria destas companhias está começando a adaptar sementes para os pequenos agricultores. No entanto, são muito poucas as que se dirigem a mulheres produtoras", indicou Verhagen.
Durante a apresentação, uma diretora de uma empresa local de sementes em Uganda, Josephine Okot, lamentou sobre as dificuldades financeiras que devem suportar os pequenos empreendedores, já que os bancos "só se interessam pelos grandes".
Okot destacou que na região do Lago Vitória estão tentando promover sementes de variedades indígenas apesar do pouco apoio institucional e econômico, e considerou necessário chegar aos agricultores familiares com iniciativas como escolas para que aprendam novas técnicas agrárias no terreno.
O diretor-executivo da Fundação Acesso às Sementes, apoiada pela Holanda e a Fundação Gates, Ido Verhagen, apresentou uma avaliação feita com as principais empresas do setor em função de seus esforços para melhorar o acesso às sementes dos pequenos agricultores.
Essas multinacionais estão ativas em quase todos os países em desenvolvimento analisados, sobretudo nos da América Latina e Ásia, "seguramente porque foi lá onde começaram a se desenvolver", afirmou Verhagen.
A exceção está na África Ocidental, onde não chegam a seis dos 14 países estudados, segundo o relatório, que mostra que os Estados com a maior concentração de empresas mundiais de sementes são Colômbia, Quênia, Índia e Tailândia.
A partir de indicadores como os que medem as políticas de propriedade intelectual e as atividades de venda, pesquisa e desenvolvimento, lideram a lista as multinacionais Dupont, Syngenta, Bayer e Monsanto, enquanto também se incluem outras entidades regionais.
"A maioria destas companhias está começando a adaptar sementes para os pequenos agricultores. No entanto, são muito poucas as que se dirigem a mulheres produtoras", indicou Verhagen.
Durante a apresentação, uma diretora de uma empresa local de sementes em Uganda, Josephine Okot, lamentou sobre as dificuldades financeiras que devem suportar os pequenos empreendedores, já que os bancos "só se interessam pelos grandes".
Okot destacou que na região do Lago Vitória estão tentando promover sementes de variedades indígenas apesar do pouco apoio institucional e econômico, e considerou necessário chegar aos agricultores familiares com iniciativas como escolas para que aprendam novas técnicas agrárias no terreno.
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