Trabalhadores entram em greve na Índia por aumento do salário mínimo
Nova Délhi, 2 set (EFE).- Milhões de trabalhadores atenderam nesta sexta-feira a convocação de greve em diversos pontos do país em reivindicação a um salário mínimo de US$ 270 (R$ 875), no segundo protesto deste tipo que o governo de Narendra Modi enfrenta desde que chegou ao poder há dois anos.
De acordo com os convocadores, uma plataforma formada por dez sindicatos e federações nacionais, aproximadamente, 180 milhões de trabalhadores em um país de 1,25 bilhão de habitantes participaram do protesto em pelo menos a metade dos 29 estados do país. O governo ainda não fez uma avaliação da greve, que representa a paralisação total ou parcial em diversos setores como indústria, comércio e transporte do país.
"O governo está fazendo reformas trabalhistas vazias, os salários mínimos não são assegurados e não há previdência aos trabalhadores", disse à Agência Efe Dinesh Varshney, líder do sindicato All India Trade Union Congress (AITUC), um dos organizadores.
Ele criticou que as medidas governamentais e a inflação dos últimos seis meses tornam inclusive a sobrevivência dos trabalhadores "difícil".
Na terça-feira passada, o governo tentou chegar a um acordo com os sindicatos anunciando um aumento de 42% do salário mínimo dos trabalhadores não qualificados do Executivo central, até os US$ 5 diários (R$ 17). No entanto, a medida foi vista como insuficiente pelas organizações que convocaram a greve.
"As reivindicações não são só dos trabalhadores, mas também das pessoas comuns", afirmou a secretária do AITUC, Amarjeet Kaur, durante o protesto em Nova Délhi.
Além do aumento do salário mínimo, o grupo pede um freio paras as privatização do setor público e a promoção do investimento estrangeiro direto (IED) no país, um dos principais objetivos do governo de Modi.
De acordo com os convocadores, uma plataforma formada por dez sindicatos e federações nacionais, aproximadamente, 180 milhões de trabalhadores em um país de 1,25 bilhão de habitantes participaram do protesto em pelo menos a metade dos 29 estados do país. O governo ainda não fez uma avaliação da greve, que representa a paralisação total ou parcial em diversos setores como indústria, comércio e transporte do país.
"O governo está fazendo reformas trabalhistas vazias, os salários mínimos não são assegurados e não há previdência aos trabalhadores", disse à Agência Efe Dinesh Varshney, líder do sindicato All India Trade Union Congress (AITUC), um dos organizadores.
Ele criticou que as medidas governamentais e a inflação dos últimos seis meses tornam inclusive a sobrevivência dos trabalhadores "difícil".
Na terça-feira passada, o governo tentou chegar a um acordo com os sindicatos anunciando um aumento de 42% do salário mínimo dos trabalhadores não qualificados do Executivo central, até os US$ 5 diários (R$ 17). No entanto, a medida foi vista como insuficiente pelas organizações que convocaram a greve.
"As reivindicações não são só dos trabalhadores, mas também das pessoas comuns", afirmou a secretária do AITUC, Amarjeet Kaur, durante o protesto em Nova Délhi.
Além do aumento do salário mínimo, o grupo pede um freio paras as privatização do setor público e a promoção do investimento estrangeiro direto (IED) no país, um dos principais objetivos do governo de Modi.
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