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Franquias de bijuterias têm investimento de R$ 60 mil a R$ 320 mil; veja opções

Larissa Coldibeli

Do UOL, em São Paulo

07/12/2012 06h00

As redes de franquias de bijuterias encontram um mercado amplo, para um público diversificado com produtos clássicos ou mais joviais. Os modelos de negócios variam. Vão desde quiosques a lojas de rua e em shopping centers. E o investimento inicial para abrir uma unidade franqueada é a partir de R$ 60 mil.

Uma pesquisa da Franchise Store feita com 24 mil investidores em 2011 aponta que o segmento de acessórios, que inclui bijuterias e calçados, foi o terceiro mais procurado. De 2006 a 2011, o faturamento do segmento cresceu 271%, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising).

As opções de quiosques são as mais acessíveis para o futuro empreendedor. Podem ser abertas unidades com investimento inicial de R$ 60 mil e R$ 85 mil, como os das marcas Pink Biju e Belle Bijou, respectivamente.

Para abrir um negócio no formato loja, há opções a partir de R$ 175 mil, também da marca Belle Bijou. Já a franquia Balonè pede a partir de R$ 180 mil e a Morana, a partir de R$ 190 mil. Uma loja da Barbara Strauss custa a partir de R$ 255 mil; da Nina Fiori, R$ 260 mil; Anarella, R$ 307 mil; My Gloss, R$ 315 mil; e Empório Bijux, R$ 320 mil.

Unidades começam a se especializar em produtos

Filomena Garcia, sócia-diretora da Franchise Store, diz que o mercado de moda, em geral, tem crescido no Brasil, o que favorece as franquias de bijuterias. “Está havendo a entrada de novas marcas e novos modelos negócios. Inclusive, já há uma tendência a ramificação, com redes especializadas em anéis ou em presilhas, por exemplo.”

Para os interessados em ter uma franquia do segmento, ela diz que dedicação e afinidade com a área é fundamental. “O dono tem que estar presente no ponto de venda, mesmo que seja uma marca famosa. Isso motiva a equipe e pode agilizar decisões junto ao consumidor final”, declara.

Pesquisar o franqueador, ver sua experiência no varejo e o suporte que oferece aos franqueados também são ações úteis na hora de escolher a franquia. Optar por uma rede que ofereça treinamentos contínuos e faça um trabalho de marketing pode ajudar no sucesso do negócio, inclusive em momentos de baixa do mercado, segundo Garcia.

“O franqueador tem que estar antenado nas tendências de moda nacionais e internacionais. Se a marca estiver bem posicionada junto ao seu público, seu produto não será considerado supérfluo. Oferecer programas de fidelização e estar na vanguarda do segmento também ajuda a enfrentar as horas de dificuldade do mercado”, afirma.

Concorrência é grande, mas há espaço para crescer

Eduardo Morita, diretor de Desenvolvimento e Negócios do Ornatus, grupo responsável pela gestão das franquias de bijuterias Balonè e Morana, diz que apesar das muitas opções em franquias de bijuterias, elas têm propostas de mercado diferentes.

“Os acessórios transmitem valores pessoais e têm estilos diferentes, podem ser mais clássicos ou mais populares. O empreendedor tem que seguir sua vocação e ver em qual mercado se sente mais à vontade para atuar.”

Ele diz que, apesar da concorrência, que, além de outras redes, inclui produtos artesanais de feirinhas hippies, há espaço no mercado. “O acessório está ganhando uma importância tão grande quanto o vestuário na vida das mulheres. Em uma loja de shopping, ela procura produtos para presentear ou para usar no trabalho ou em uma ocasião mais formal. Já os itens artesanais são para ocasiões descontraídas. O público até pode ser o mesmo, o que muda é a motivação da compra”, afirma.