Presidente do BC vai fazer o que for preciso para atacar inflação
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira (18) que a autoridade monetária fará o que for necessário para controlar a inflação.
Falando na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Tombini disse que o BC quer a inflação em declínio no segundo semestre, e que permaneça nessa tendência no próximo ano.
Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, subiu 0,37%, a menor taxa para um mês em quase um ano desde junho de 2012, quando tiveram início os reajustes mais intensos dos alimentos. Em abril, a inflação tinha ficado em 0,55%.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços ficaram no teto da meta do governo (6,50% até maio). O objetivo do governo é que a inflação fique em 4,5%, mas tem uma tolerância de mais ou menos 2 pontos percentuais. Em abril, o indicador havia ficado em 6,49%.
Inflação preocupa governo
A alta dos preços se tornou o principal tema econômico no Brasil nos últimos meses, chegando a afetar a popularidade da presidente Dilma Rousseff. O Banco Central elevou a taxa de juros para manter a inflação sob controle, mas a recente alta do dólar ameaça aumentar os preços de bens importados.
O dólar subiu para o maior nível em mais de quatro anos, acompanhando uma tendência global de valorização da moeda norte-americana. Embora analistas afirmem que ainda é cedo para ver um impacto significativo sobre a inflação, integrantes do BC já disseram várias vezes neste ano que uma moeda mais estável era crucial para o cenário de inflação.
A projeção mediana de economistas de instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC estima a inflação em 5,83% no final do ano.
(Com Reuters)
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