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Dilma diz que Orçamento do país não permite corrigir IR em mais de 4,5%

Do UOL, em São Paulo

20/02/2015 11h40Atualizada em 20/02/2015 12h09

A presidente Dilma Rousseff defendeu a correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física em 2016, afirmando que o Orçamento do país não tem espaço para correções maiores.

Quanto maior o índice de correção da tabela, maior o número de contribuintes isentos do pagamento de imposto e menor a arrecadação do governo.

Dilma confirmou ainda que o governo vai enviar novamente uma proposta de medida provisória ao Congresso com a correção de 4,5%.

“Eu tenho um compromisso e vou cumprir meu compromisso, que é 4,5%. Não estamos vetando porque queremos, estamos vetando porque não cabe no orçamento público, é assim”, afirmou.

Esta vai ser a terceira vez que o Executivo tenta passar a correção de 4,5%. Na última tentativa, no fim de janeiro, o Congresso tinha corrigido o valor para 6,5%, e por isso a proposta foi vetada pela presidente.

A correção menor nos valores faz com que o governo consiga arrecadar mais impostos, porque diminui o limite de renda das pessoas isentas de pagar o IR.

O governo argumenta que se fizesse a correção de 6,5%, deixaria de arrecadar R$ 7 bilhões.

(Com Reuters e Agência Brasil)

O Imposto de Renda é uma declaração que deve ser realizada por pessoas e empresas à Receita Federal anualmente. No documento, devem ser relatados todos os rendimentos ganhos ao longo daquele período. Por meio da declaração, o governo analisa quais tributos já foram pagos pelo contribuinte e se o declarante deve receber restituição ou pagar algum valor de acordo com a tabela preestabelecida. Veja abaixo todas as notícias e informações sobre o Imposto de Renda 2024.