Produção industrial no Brasil cai 0,3% em junho e 3,2% em um ano, diz IBGE
A produção industrial brasileira caiu 0,3% em junho frente a maio, fechando o primeiro semestre com contração de 6,3%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4). Em maio, a produção tinha subido 0,6%.
Na comparação com junho de 2014, a produção diminuiu 3,2%, 16ª queda seguida. Os resultados vieram melhores que o esperado em pesquisa da agência de notícias Reuters com economistas, que projetavam queda de 0,7% na variação mensal e de 5% na anual.
No acumulado dos últimos 12 meses, houve recuo de 5%.
15 dos 24 ramos pesquisados recuam em junho
Analistas já vinham apontando que a expansão vista em maio não era indicativo do início de uma recuperação do setor, que tem apresentado dificuldade há anos e pesando sobre a economia brasileira. Recentemente, a indústria tem sido afetada pelos juros altos e por cortes de investimento público, parte do reajuste macroeconômico promovido pelo governo.
O IBGE informou que 15 dos 24 ramos pesquisados mostraram contração em junho, com destaque para máquinas e equipamentos (-7,2%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,7%).
Na ponta positiva, o melhor desempenho para a média global veio de produtos alimentícios, que avançaram 3% no mês, "eliminando assim parte da perda de 3,3% acumulada nos meses de abril e maio últimos", informou o IBGE.
Categorias econômicas
Segundo o IBGE, em junho, o segmento de Bens de Capital -considerado uma medida de investimento- recuou 3,3% sobre maio e 17,2% sobre junho de 2014, fechando o primeiro semestre com forte contração de 20%.
A categoria de Bens Intermediários apresentou em junho retração de 0,2% sobre o mês anterior e de 1,7% sobre um ano antes.
Bens de Consumo mostrou estagnação sobre maio deste ano e queda de 2,4% sobre junho de 2014. E, dentro dessa categoria, Bens de Consumo Duráveis recuou 10,7% e 2,4%, respectivamente. Já a subcategoria Bens de Consumo Semiduráveis e não Duráveis teve expansão de 1,7% no mês, mas retração de 2,4% sobre um ano antes.
(Com Reuters)
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