Empresa ajudará funcionários a deixar o Texas após lei antiaborto, diz site
A Salesforce, empresa norte-americana de computação, ajudará seus funcionários e suas famílias a deixarem o Texas após entrar em vigor no estado uma lei que proíbe o aborto após seis semanas de gestação.
De acordo com a CNBC, a empresa enviou uma mensagem aos funcionários oferecendo apoio e dizendo que "está com todas as nossas mulheres, na Salesforce e em todos os lugares."
Dito isso, se você tiver preocupações sobre o acesso à saúde reprodutiva em seu estado, a Salesforce ajudará a realocar você e os membros de sua família. diz a mensagem
A Salesforce possui 16 escritórios espalhados nos Estados Unidos, incluindo um em Dallas, no norte do Texas.
A lei entrou em vigor no estado no último dia 1º, depois que a Suprema Corte não se pronunciou sobre um pedido de emergência para impedir o projeto.
O governador republicano Greg Abbott assinou o projeto de lei em maio, colocando o Texas na lista de uma dúzia de estados que proíbem o aborto assim que o batimento cardíaco fetal pode ser detectado, o que normalmente ocorre por volta da sexta semana de gravidez, período em que muitas mulheres ainda não sabem que estão grávidas.
O chamado "projeto de lei do batimento cardíaco" não faz exceções para estupro ou incesto, e fará do Texas um dos estados mais difíceis para se realizar um aborto nos Estados Unidos.
Na última semana, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que entrou com uma ação contra o estado do Texas por sua nova lei de restrição ao aborto. O objetivo do processo legal é impedir que a lei texana, a mais restritiva aprovada nos Estados Unidos desde a legalização do aborto, em 1973, seja aplicada.
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