Juiz afasta de novo presidente da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil
O juiz Marcelo Gentil Monteiro, da 1º Vara Federal do Distrito Federal, determinou novamente o afastamento temporário de João Luiz Fukunaga da presidência da Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil.
O que aconteceu
Monteiro acatou ação popular impetrada pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP). Ele questiona as habilidades de José Luiz Fukunaga para ocupar a presidência da Previ.
O juiz reproduziu os argumentos citados para o primeiro afastamento, determinado em maio do ano passado. O magistrado anulou o atestado de capacidade técnica dada pela Previc (Superintência Nacional de Previdência Complementar). A primeira decisão foi derrubada no ano passado pelo Tribunal Regional Federal da 1º Região.
A decisão destaca um dos principais requisitos para ocupar a função. Para ser membro da diretoria-executiva de entidades de previdência é preciso ter, no mínimo, três anos de atividade nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, de atuária, de previdência ou de auditoria.
A Previc enviou os seguintes cargos que foram ocupados por Fukunaga: membro do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito dos Bancários de São Paulo e Municípios Limítrofes; secretário de assuntos jurídicos na entidade; e secretário de organização e suporte administrativo do conselho.
O UOL tenta contato com a Previ e a Previc sobre a determinação. Caso haja resposta, o texto será atualizado.
A Previ é o fundo dos aposentados e pensionistas do BB, o maior da América Latina. Ele é responsável por gerir cerca de R$ 200 bilhões e tem quase 200 mil participantes, segundo informa o site da instituição.
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