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Operador do McDonald's no Brasil tem queda de 1,4% na receita no país em 2014

17/03/2015 14h56

SÃO PAULO, 17 Mar (Reuters) - A Arcos Dorados, maior franqueada da rede McDonald's no mundo, anunciou nesta terça-feira (17) queda de 1,4% no faturamento de suas lojas no Brasil em 2014, pressionada pela desvalorização cambial.

Excluindo o efeito da valorização do dólar contra o real, o faturamento da companhia no país subiu 7,6% no período, informou a Arcos Dorados, auxiliado pela abertura de novas lojas no país que passaram a 866 unidades no final de 2014 ante 812 um ano antes.

"Os fundamentos de longo prazo de nosso negócio ainda estão mantidos", afirmou o presidente-executivo da companhia, Woods Staton, em comunicado à imprensa. "Acreditamos que as medidas tomadas para tornar nosso negócio ágil e eficiente vão nos ajudar a enfrentar os desafios atuais e estabelecer as bases para uma recuperação", acrescentou o executivo.

A companhia, que opera em cerca de 20 regiões da América Latina, encerrou o quarto trimestre com faturamento de US$ 467,5 milhões no Brasil, queda de 2,2% sobre o mesmo período de 2013, mas expansão de 9,4% desconsiderando variações do câmbio.

Como um todo, a empresa teve lucro líquido de US$ 10 milhões no quarto trimestre, um recuo de 68,7% sobre um ano antes, pressionada pela desvalorização de moedas latinas ante o dólar.

A partir deste ano, a Arcos Dorados resolveu não mais divulgar estimativas de desempenho anual para as linhas de receita total, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, preferindo por divulgar cenário para médio e longo prazos.

Para 2015, a expectativa é de investimento de entre US$ 90 milhões e US$ 120 milhões e abertura de 40 a 45 novas lojas nos países em que opera.

Em 2014, o investimento foi de US$ 169,8 milhões de dólares, que incluíram abertura de 82 novas lojas, ante expectativa inicial de US$ 200 milhões de dólares, segundo entrevista de Staton à agência de notícias Reuters em março passado. 

No balanço, a Arco Dorados afirmou que espera que o ambiente de negócios no curto prazo continue "desafiador".

(Por Alberto Alerigi Jr., edição Juliana Schincariol)