Economista do BC da China diz não haver necessidade de forte estímulo, segundo jornal
XANGAI (Reuters) - A situação do emprego na China é boa e progresso tem sido feito em ajustes estruturais, portanto não há necessidade de fortes estímulos à economia apesar de pressões, disse nesta segunda-feira o economista-chefe do banco central do país, Ma Jun, segundo o jornal People's Daily.
"As recentes reduções de taxas de juros e de compulsório pelo banco central foram principalmente para evitar o aperto passivo da política monetária e para manter uma política monetária neutra ou estável", disse Ma de acordo com o jornal.
"Mesmo que o crescimento econômico esteja sendo pressionado, a situação presente do emprego é boa, ajustes estruturais tiveram progresso positivo, e não há necessidade de fortes estímulos", disse Ma, segundo o jornal.
A segunda maior economia do mundo cresceu ao ritmo mais lento em seis anos no primeiro trimestre de 2015 e a fraqueza em setores importantes sugeriram que a economia ainda está perdendo ímpeto em abril, aumentando as expectativas de que Pequim vai implementar mais medidas de suporte para evitar uma desaceleração mais forte.
O banco central da China cortou as taxas de compulsório no começo de fevereiro e o fez isso novamente neste mês na maior redução única desde o pior momento da crise financeira global em 2008.
O BC também cortou as taxas de juros duas vezes desde novembro.
Economistas privados veem mais cortes em taxas de juros e de compulsório nos próximos meses em conjunto a outras medidas se as condições continuarem a se deteriorar.
(Por John Ruwitch)
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