Americana H.J. Baker compra duas empresas de nutrição animal no Brasil
Fundada em 1850 no Estado americano de Delaware, a empresa familiar H.J. Baker fez uma incursão pelo interior do Brasil no último ano em busca de oportunidades no ainda pulverizado ? mas agitado? mercado brasileiro de nutrição animal para bovinos. A prospecção deu resultados e, em novembro passado, a companhia fechou a aquisição da sul-mato-grossense Rumiphos. Na semana passada, foi a vez da Fanton, de Bauru (SP). Os dois negócios foram anunciados hoje. A H.J Baker não divulgou o valor das aquisições.
Com atuação nos mercados de nutrição animal, fertilizantes e produção de enxofre nos Estados Unidos, a H.J. Baker registrou um faturamento de US$ 332 milhões em 2012. Ao todo, a companhia comandada pela família Smith tem nove fábricas nos EUA e uma no Canadá. Com as duas compras no Brasil, agora são 12 unidades, que somam uma capacidade de produção de cerca de 500 mil toneladas de produtos por ano. Trata-se de uma empresa de porte modesto se comparada a gigantes de nutrição animal como as multinacionais Nutreco, DSM e Evialis.
No Brasil, a H.J. Baker pretende atingir um faturamento de R$ 30 milhões nos próximos dois anos, ante os R$ 20 milhões combinados de Rumiphos e Fanton. As duas empresas recém-adquiridas detêm uma capacidade para produzir cerca de 60 mil toneladas de suplementos minerais e proteinados, o que representou pouco menos 4% da produção brasileira de sal mineral em 2012.
"A estratégia do grupo é comprar unidades regionais, que são eficientes e de baixo custo operacional. Elas não atendem uma região muito grande, mas têm serviço diferenciado", afirmou o presidente da H.J Baker no Brasil, Francisco Olbrich. Segundo ele, o interesse por novas empresas continua, mas o momento agora é de integrar as duas aquisições.
"Precisamos estabelecer as empresas, fazer as adaptações à cultura da H.J. Baker", afirmou. Questionado sobre a atual situação de Rumiphos e Fanton, Olbrich disse que as duas companhias não foram vendidas por problemas financeiras, mas sim por dificuldades relacionadas à sucessão familiar.
Ainda que o negócio principal da H.J. Baker no Brasil seja mesmo a produção de sal mineral para bovinos, os americanos também pretendem atuar nos segmentos de aquicultura, equinos e ovinos.
No segmento de aquicultura, cujas vendas no Brasil crescem 10% ao ano, em média, a companhia americana terá de fazer investimentos na construção de uma fábrica. "É difícil comprar alguém nesse mercado", reconheceu Olbrich, referindo-se ao porte das empresas que produzem ração para peixes. "Elas geralmente produzem para pet também", afirmou. Mas o investimento para erguer uma eventual unidade, provavelmente no Nordeste - região forte na produção de camarão em cativeiro -, ainda não está definido.
Com atuação nos mercados de nutrição animal, fertilizantes e produção de enxofre nos Estados Unidos, a H.J. Baker registrou um faturamento de US$ 332 milhões em 2012. Ao todo, a companhia comandada pela família Smith tem nove fábricas nos EUA e uma no Canadá. Com as duas compras no Brasil, agora são 12 unidades, que somam uma capacidade de produção de cerca de 500 mil toneladas de produtos por ano. Trata-se de uma empresa de porte modesto se comparada a gigantes de nutrição animal como as multinacionais Nutreco, DSM e Evialis.
No Brasil, a H.J. Baker pretende atingir um faturamento de R$ 30 milhões nos próximos dois anos, ante os R$ 20 milhões combinados de Rumiphos e Fanton. As duas empresas recém-adquiridas detêm uma capacidade para produzir cerca de 60 mil toneladas de suplementos minerais e proteinados, o que representou pouco menos 4% da produção brasileira de sal mineral em 2012.
"A estratégia do grupo é comprar unidades regionais, que são eficientes e de baixo custo operacional. Elas não atendem uma região muito grande, mas têm serviço diferenciado", afirmou o presidente da H.J Baker no Brasil, Francisco Olbrich. Segundo ele, o interesse por novas empresas continua, mas o momento agora é de integrar as duas aquisições.
"Precisamos estabelecer as empresas, fazer as adaptações à cultura da H.J. Baker", afirmou. Questionado sobre a atual situação de Rumiphos e Fanton, Olbrich disse que as duas companhias não foram vendidas por problemas financeiras, mas sim por dificuldades relacionadas à sucessão familiar.
Ainda que o negócio principal da H.J. Baker no Brasil seja mesmo a produção de sal mineral para bovinos, os americanos também pretendem atuar nos segmentos de aquicultura, equinos e ovinos.
No segmento de aquicultura, cujas vendas no Brasil crescem 10% ao ano, em média, a companhia americana terá de fazer investimentos na construção de uma fábrica. "É difícil comprar alguém nesse mercado", reconheceu Olbrich, referindo-se ao porte das empresas que produzem ração para peixes. "Elas geralmente produzem para pet também", afirmou. Mas o investimento para erguer uma eventual unidade, provavelmente no Nordeste - região forte na produção de camarão em cativeiro -, ainda não está definido.
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