MMX diz que retomou obras do porto Sudeste
As obras de construção civil no porto Sudeste foram retomadas, informou Carlos Gonzalez, presidente da MMX, em teleconferência que detalhou o resultado do terceiro trimestre da mineradora.
O projeto, localizado em Itaguaí, no Rio de Janeiro, e destinado a embarques de minério de ferro, estava paralisado depois que a companhia atrasou compromissos com alguns fornecedores. Acordos entre os novos parceiros e as empresas relacionadas possibilitou a retomada das obras, disse o executivo.
Em setembro, a mineradora do grupo EBX, de Eike Batista, acertou a venda de 65% do empreendimento para um consórcio formado pelo Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, e pela Trafigura, grupo holandês negociador de commodities. O negócio faz parte dos esforços da MMX para reestruturar suas operações.
Durante a teleconferência, Gonzalez lembrou que, concluída a operação com as duas sócias no porto Sudeste, praticamente toda a dívida da empresa será repassada às duas parceiras. "A companhia praticamente não terá mais dívida quando a transação for finalizada", explicou.
No fim do terceiro trimestre, a dívida líquida da MMX era de R$ 2,69 bilhões. Desse total, 56% corr espondiam a obrigações de longo prazo ? especialmente o endividamento relacionado ao porto ? e o restante, de curto prazo ? relativo às minas. Houve aumento de 2% ante o segundo trimestre.
O executivo lembrou ainda que parte das perdas registradas de julho a setembro foi causada por efeitos contábeis e pela provisão de R$ 113,14 milhões por causa de multa no contrato feito com a siderúrgica Usiminas no porto. Esses valores também serão em parte revertidos às sócias, disse o presidente da mineradora.
Gonzalez abriu a teleconferência explicando como o ano de 2013 está sendo difícil para a MMX, princ ipalmente por causa da situação em que se encontra sua controladora, a EBX. "Estamos sempre focando e priorizando a geração de caixa frente à falta de crédito", afirmou.
Dentre essas medidas, está a procura de um parceiro estratégico para a mina de Serra Azul, em Minas Gerais, nos moldes do que foi realizado com o porto Sudeste. A XP Investimentos e o Credit Suisse foram contratados para assessorar financeiramente a companhia nesse sentido.
O presidente da MMX disse que espera revelar um acordo com sócio para a mina já na teleconferência relativa ao balanço anual de 2013, que provavelmente será realizada nos primeiros meses do ano que vem. "No caso da mina, também queremos permanecer com participação", garantiu.
Sem perguntas de analistas ou investidores, o executivo aproveitou para tentar traçar o cenário futuro da mineradora. "Olhando a MMX no futuro, a vemos totalmente restabelecida do ponto de vista de dívidas e ativos, com novo plano de negócios já contemplando o sócio estratégico em Serra Azul", disse.
O projeto, localizado em Itaguaí, no Rio de Janeiro, e destinado a embarques de minério de ferro, estava paralisado depois que a companhia atrasou compromissos com alguns fornecedores. Acordos entre os novos parceiros e as empresas relacionadas possibilitou a retomada das obras, disse o executivo.
Em setembro, a mineradora do grupo EBX, de Eike Batista, acertou a venda de 65% do empreendimento para um consórcio formado pelo Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, e pela Trafigura, grupo holandês negociador de commodities. O negócio faz parte dos esforços da MMX para reestruturar suas operações.
Durante a teleconferência, Gonzalez lembrou que, concluída a operação com as duas sócias no porto Sudeste, praticamente toda a dívida da empresa será repassada às duas parceiras. "A companhia praticamente não terá mais dívida quando a transação for finalizada", explicou.
No fim do terceiro trimestre, a dívida líquida da MMX era de R$ 2,69 bilhões. Desse total, 56% corr espondiam a obrigações de longo prazo ? especialmente o endividamento relacionado ao porto ? e o restante, de curto prazo ? relativo às minas. Houve aumento de 2% ante o segundo trimestre.
O executivo lembrou ainda que parte das perdas registradas de julho a setembro foi causada por efeitos contábeis e pela provisão de R$ 113,14 milhões por causa de multa no contrato feito com a siderúrgica Usiminas no porto. Esses valores também serão em parte revertidos às sócias, disse o presidente da mineradora.
Gonzalez abriu a teleconferência explicando como o ano de 2013 está sendo difícil para a MMX, princ ipalmente por causa da situação em que se encontra sua controladora, a EBX. "Estamos sempre focando e priorizando a geração de caixa frente à falta de crédito", afirmou.
Dentre essas medidas, está a procura de um parceiro estratégico para a mina de Serra Azul, em Minas Gerais, nos moldes do que foi realizado com o porto Sudeste. A XP Investimentos e o Credit Suisse foram contratados para assessorar financeiramente a companhia nesse sentido.
O presidente da MMX disse que espera revelar um acordo com sócio para a mina já na teleconferência relativa ao balanço anual de 2013, que provavelmente será realizada nos primeiros meses do ano que vem. "No caso da mina, também queremos permanecer com participação", garantiu.
Sem perguntas de analistas ou investidores, o executivo aproveitou para tentar traçar o cenário futuro da mineradora. "Olhando a MMX no futuro, a vemos totalmente restabelecida do ponto de vista de dívidas e ativos, com novo plano de negócios já contemplando o sócio estratégico em Serra Azul", disse.
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