Destino de André Vargas na Câmara é adiado
O deputado federal José Geraldo (PT-BA) pediu vista nesta terça-feira, 22, do processo contra o deputado federal André Vargas (PT-PR), ex-vice-presidente da Casa, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. O processo volta à pauta apenas na próxima terça-feira, 29.
Os deputados votariam parecer do relator, Júlio Delgado (PSB-MG), que apontou incoerências no discurso de Vargas na tribuna e se posicionou favoravelmente à abertura do processo por quebra de decoro do petista por supostamente ter mentido na tribuna sobre seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef.
José Geraldo afirmou que o requerimento de vistas foi feito "de certa forma" a pedido de Vargas. "Talvez ele renuncie. Está analisando o que vai fazer da vida e com mais uma semana vai tomar a decisão dele", disse Geraldo, que afirmou ter feito o pedido em seu próprio nome e que a tentativa de postergar a decisão não foi decisão da bancada nem do PT.
Vargas está licenciado há três semanas do mandato e é pressionado por petistas a renunciar. Cobrado até pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele deixou o cargo de 1º vice-presidente da Câmara na semana passada, mas recuou da decisão de renunciar ao mandato.
Para José Geraldo, parte do Conselho de Ética tem o objetivo de "linchar" Vargas. "Tem deputado que quer ver sangue. O que estou fazendo é não aceitar o linchamento do André, este conselho não pode ter dois pesos e duas medidas", disse. "Ele não foi intimado nem teve direito a nomear um advogado para defendê-lo", afirmou.
O presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), rebateu as declarações do petista. "Neste momento, não era necessário advogado. Mas mesmo assim foram enviados cinco comunicados: para a vice-presidência [da Câmara], para o gabinete, para o endereço da residência dele em Londrina, para o telefone celular dele, que ele recebeu e deu ok, e para o endereço dele em Brasília, além de ter sido publicado no site da Câmara", disse.
Os deputados votariam parecer do relator, Júlio Delgado (PSB-MG), que apontou incoerências no discurso de Vargas na tribuna e se posicionou favoravelmente à abertura do processo por quebra de decoro do petista por supostamente ter mentido na tribuna sobre seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef.
José Geraldo afirmou que o requerimento de vistas foi feito "de certa forma" a pedido de Vargas. "Talvez ele renuncie. Está analisando o que vai fazer da vida e com mais uma semana vai tomar a decisão dele", disse Geraldo, que afirmou ter feito o pedido em seu próprio nome e que a tentativa de postergar a decisão não foi decisão da bancada nem do PT.
Vargas está licenciado há três semanas do mandato e é pressionado por petistas a renunciar. Cobrado até pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele deixou o cargo de 1º vice-presidente da Câmara na semana passada, mas recuou da decisão de renunciar ao mandato.
Para José Geraldo, parte do Conselho de Ética tem o objetivo de "linchar" Vargas. "Tem deputado que quer ver sangue. O que estou fazendo é não aceitar o linchamento do André, este conselho não pode ter dois pesos e duas medidas", disse. "Ele não foi intimado nem teve direito a nomear um advogado para defendê-lo", afirmou.
O presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), rebateu as declarações do petista. "Neste momento, não era necessário advogado. Mas mesmo assim foram enviados cinco comunicados: para a vice-presidência [da Câmara], para o gabinete, para o endereço da residência dele em Londrina, para o telefone celular dele, que ele recebeu e deu ok, e para o endereço dele em Brasília, além de ter sido publicado no site da Câmara", disse.
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