Dólar opera quase estável ante real, entre cena externa e ata do Copom
O dólar opera muito próximo da estabilidade ante o real nesta quinta-feira, dividido entre a alta da moeda americana no exterior, na esteira da alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, e a sinalização do Banco Central (BC) de que não afrouxarará a política monetária doméstica, especulação que ganhou força no mercado na semana passada e colaborou com um salto da divisa americana no Brasil.
Às 11h47, o dólar comercial operava quase estável, a R$ 2,21961. O dólar para agosto tinha variação nula, a R$ 2,2240.
No exterior, o dólar tinha ligeira alta de 0,04% ante uma cesta de moedas, sustentado pelo avanço no rendimento do título americano de dez anos para acima de 2,50%.
No Brasil, o mercado repercute ainda a sinalização do BC de que não cortará a taxa básica de juros, a Selic, conforme a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A mensagem, vista como um "recado" para o mercado, foi de encontro a apostas recentes de que a autoridade monetária poderia afrouxar a política monetária em meio ao enfraquecimento da atividade.
Essa aposta ganhou força na semana passada, mais especificamente na quinta-feira, quando os mercados reagiram ao comunicado do Copom. Na quinta, o dólar saltou 1,64% no fechamento, também impulsionado pela aversão a risco no exterior.
A chance de uma queda no juro impactou o câmbio porque na medida que poderia tornar menos atrativas as operações de "carry trade" com os juros brasileiros. O fluxo decorrente dessas operações foi notadamente forte nos primeiros meses do ano, o que esteve diretamente ligado à recuperação do real no período. Em apenas dois meses - entre início de fevereiro e abril -, o dólar caiu de quase R$ 2,44 para R$ 2,19, um tombo de cerca de 10% em termos nominais.
Outra afirmação do BC que chamou atenção, não exatamente pelo conteúdo, mas pela repetição dele, foi a de que a autoridade monetária nota nos mercados de moedas "evidências de tensão e de volatilidade".
O BC deu sequência às suas intervenções no câmbio e vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão nesta quinta-feira, em operação que movimentou o equivalente a US$ 198,7 milhões.
Às 11h47, o dólar comercial operava quase estável, a R$ 2,21961. O dólar para agosto tinha variação nula, a R$ 2,2240.
No exterior, o dólar tinha ligeira alta de 0,04% ante uma cesta de moedas, sustentado pelo avanço no rendimento do título americano de dez anos para acima de 2,50%.
No Brasil, o mercado repercute ainda a sinalização do BC de que não cortará a taxa básica de juros, a Selic, conforme a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A mensagem, vista como um "recado" para o mercado, foi de encontro a apostas recentes de que a autoridade monetária poderia afrouxar a política monetária em meio ao enfraquecimento da atividade.
Essa aposta ganhou força na semana passada, mais especificamente na quinta-feira, quando os mercados reagiram ao comunicado do Copom. Na quinta, o dólar saltou 1,64% no fechamento, também impulsionado pela aversão a risco no exterior.
A chance de uma queda no juro impactou o câmbio porque na medida que poderia tornar menos atrativas as operações de "carry trade" com os juros brasileiros. O fluxo decorrente dessas operações foi notadamente forte nos primeiros meses do ano, o que esteve diretamente ligado à recuperação do real no período. Em apenas dois meses - entre início de fevereiro e abril -, o dólar caiu de quase R$ 2,44 para R$ 2,19, um tombo de cerca de 10% em termos nominais.
Outra afirmação do BC que chamou atenção, não exatamente pelo conteúdo, mas pela repetição dele, foi a de que a autoridade monetária nota nos mercados de moedas "evidências de tensão e de volatilidade".
O BC deu sequência às suas intervenções no câmbio e vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão nesta quinta-feira, em operação que movimentou o equivalente a US$ 198,7 milhões.
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