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Servidores do IBGE mantêm greve e preparam vigília em frente à sede

28/07/2014 14h45

Servidores fluminenses do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reiteraram hoje, em assembleia estadual, a continuidade de adesão à greve dos trabalhadores do instituto, iniciada em 26 de maio. Segundo a diretora do sindicato nacional dos servidores do instituto (ASSIBGE), Ana Magni, outras cinco assembleias ocorreram essa manhã , nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Espírito Santo, Pernambuco e Mato Grosso ? que também decidiram pela continuidade do movimento, de acordo com a sindicalista.

Ana confirmou, ainda, reunião com grevistas e representantes do Ministério do Planejamento, para falar sobre o assunto, essa semana, ainda com data a ser definida. Na avaliação dela, a nova rodada de negociação que deve ocorrer essa semana foi impulsionada pela atitude dos servidores grevistas do instituto, que acamparam em frente ao Ministério do Planejamento em Brasília, na semana passada. "E amanhã começam a chegar representações de outros Estados para ato e vigília aqui no Rio" completou, acrescentando que o protesto deve ser em frente ao prédio do instituto, no Centro.

A sindicalista detalhou que assembleias em outros Estados ocorrerão nesta tarde, mas que a recomendação do sindicato nacional é de manutenção do movimento, até que haja contraproposta do governo que inclua os pedidos de sua pauta de reivindicações; bem como reintegração dos cerca de 200 trabalhadores demitidos durante a greve (de acordo com cálculos do sindicato).

O Rio de Janeiro conta com cinco unidades do instituto. Desse total, quatro aderiram à greve, segundo a diretora. Cada Estado brasileiro conta com uma unidade do IBGE ? e a adesão ao movimento abrangeria em torno de 23 unidades no país, de acordo com cálculos do sindicato.

Entre os principais pedidos na pauta de reivindicações dos grevistas do IBGE estão a aprovação, pelo governo, para novos concursos públicos para o instituto; salários equivalentes aos patamares de servidores que trabalham em órgãos como Banco Central (BC), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM); mais direitos trabalhistas a funcionários temporários e maior democratização na gestão do IBGE.