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Ibovespa tenta se manter acima de 48 mil pontos, com petróleo e China

21/01/2015 12h00

O Ibovespa opera em alta nesta quarta-feira, na contramão dos mercados internacionais. Há um tom de recuperação no mercado, já que algumas das ações que mais sobem estiveram entre os destaques de perda de terça. Às 11h55, o Ibovespa subia 0,41%, para 48.073 pontos.

O diretor-técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt, diz que, após romper o piso de 50 mil pontos no ano passado, o Ibovespa estabeleceu outro piso técnico, nos 48 mil pontos. A recuperação, afirma, não altera a tendência do indicador, de se manter numa faixa lateral, entre 48 mil pontos e 49 mil pontos.

Por aqui, ajudam o preço do petróleo e a alta nas bolsas da China. Há pouco, o WTI para entrega em março subia 0,69%, a US$ 46,79 o barril na sessão eletrônica Globex, enquanto o Brent para março avançava 1,27%, a US$ 46,80 o barril na plataforma ICE, em Londres. Petrobras PN ganha 0,75%.

Nos mercados chineses, o índice Xangai Composto subiu 4,74% e o Shenzhen Composto avançou 2,40%, com as ações do setor financeiro se saindo bem. O Banco Central da China injetou mais 50 bilhões de yuans no sistema bancário.

Na Europa e nos Estados Unidos, investidores aguardam que o Banco Central Europeu anuncie, amanhã, mais medidas de estímulo, incluindo um programa de afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês).

Entre as altas do Ibovespa também há elétricas: Eletrobras ON sobe 3,04%, Energias do Brasil ganha 1,40% e Light sobe 0,62%. A XP lembra, em nota desta manhã, que o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou na terça-feira uma série de medidas para adicionar ao sistema 1,5 mil MWs. Braga disse que as ações preparadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) têm como principal objetivo reforçar a energia na Região Sudeste.

O ministro destacou que o sistema está preparado para atender a picos de demanda de energia em todas as regiões do País. "Seguimos céticos com o setor elétrico, principalmente em relação a geradoras e distribuidoras", diz a casa. "A situação dos reservatórios continua dramática e somente chuvas acima de 80% da média histórica em fevereiro, março e abril poderá evitar um racionamento compulsório", afirma.