Bovespa fecha em baixa pressionada por Vale e Grécia
A Bovespa começou a semana no vermelho diante da vitória do partido de extrema esquerda Syriza nas eleições da Grécia, que pode colocar em risco o plano de austeridade do país e provocar sua saída da zona do euro. O mercado também preferiu manter a cautela antes da divulgação de eventos importantes, como o balanço atrasado da Petrobras, previsto para amanhã, e a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na quarta.
A expectativa de que haja racionamentos de água e luz em várias partes do Brasil em breve também colaborou para que os investidores se mantivessem cautelosos em relação ao mercado de ações brasileiro, o que reduziu o volume de negócios.
A preocupação com racionamento ganhou força após o apagão intencional de energia promovido pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) na semana passada e com a decisão inesperada da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) de adotar racionamento no Estado. A ação da companhia mineira, que já havia recuado quase 15% na sexta-feira, hoje perdeu mais 13,97%, para R$ 16,44. A paulista Sabesp ON (-1,85%) também voltou a cair, mas em menor intensidade.
"O cenário de racionamento tornou-se uma variável relevante. Quando houve o apagão, na semana passada, a bolsa desabou", lembra o especialista em bolsa da Icap Brasil, Rogério Oliveira.
O Ibovespa fechou em baixa de 0,41%, aos 48.576 pontos, com volume de apenas R$ 4,720 bilhões, abaixo da média de R$ 6,5 bilhões de um pregão normal. Entre as principais ações do índice, Vale PNA (-4,58%) liderou as perdas, seguidas por Petrobras PN (-0,90%) e Ambev ON (-0,46%), enquanto os bancos Bradesco PN (1,61%) e Itaú PN (1,17%) registraram alta.
A agência de risco Standard and Poor's (S&P) rebaixou o rating da Vale de "A-" para "BBB+" na sexta-feira. O corte reflete a expectativa de que o perfil de risco financeiro da mineradora enfraquecerá nos próximos dois anos. Também reflete as novas projeções da S&P para o preço do minério de ferro, que foram reduzidas. Segundo relatório do BTG pactual, o preço do minério de ferro caiu 3,9% hoje, para US$ 63,40 por tonelada, no fechamento do mercado de Cingapura.
Além da Vale, a lista de maiores baixas do índice traz PDG Realty ON (-13,33%), Bradespar PN (-6,21%) e Oi PN (-5,99%). Na ponta positiva ficaram Santander Unit (3,84%), as empresas de educação Estácio ON (3,05%) e Kroton ON (2,75%) e as produtoras de papel e celulose Fibria ON (2,60%) e Suzano PNA (2,20%).
Reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo" diz que a Suzano acredita que seu setor passará por consolidações. Para participar desse movimento, precisa terminar seu processo de redução de endividamento e de ganhos de produtividade.
A expectativa de que haja racionamentos de água e luz em várias partes do Brasil em breve também colaborou para que os investidores se mantivessem cautelosos em relação ao mercado de ações brasileiro, o que reduziu o volume de negócios.
A preocupação com racionamento ganhou força após o apagão intencional de energia promovido pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) na semana passada e com a decisão inesperada da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) de adotar racionamento no Estado. A ação da companhia mineira, que já havia recuado quase 15% na sexta-feira, hoje perdeu mais 13,97%, para R$ 16,44. A paulista Sabesp ON (-1,85%) também voltou a cair, mas em menor intensidade.
"O cenário de racionamento tornou-se uma variável relevante. Quando houve o apagão, na semana passada, a bolsa desabou", lembra o especialista em bolsa da Icap Brasil, Rogério Oliveira.
O Ibovespa fechou em baixa de 0,41%, aos 48.576 pontos, com volume de apenas R$ 4,720 bilhões, abaixo da média de R$ 6,5 bilhões de um pregão normal. Entre as principais ações do índice, Vale PNA (-4,58%) liderou as perdas, seguidas por Petrobras PN (-0,90%) e Ambev ON (-0,46%), enquanto os bancos Bradesco PN (1,61%) e Itaú PN (1,17%) registraram alta.
A agência de risco Standard and Poor's (S&P) rebaixou o rating da Vale de "A-" para "BBB+" na sexta-feira. O corte reflete a expectativa de que o perfil de risco financeiro da mineradora enfraquecerá nos próximos dois anos. Também reflete as novas projeções da S&P para o preço do minério de ferro, que foram reduzidas. Segundo relatório do BTG pactual, o preço do minério de ferro caiu 3,9% hoje, para US$ 63,40 por tonelada, no fechamento do mercado de Cingapura.
Além da Vale, a lista de maiores baixas do índice traz PDG Realty ON (-13,33%), Bradespar PN (-6,21%) e Oi PN (-5,99%). Na ponta positiva ficaram Santander Unit (3,84%), as empresas de educação Estácio ON (3,05%) e Kroton ON (2,75%) e as produtoras de papel e celulose Fibria ON (2,60%) e Suzano PNA (2,20%).
Reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo" diz que a Suzano acredita que seu setor passará por consolidações. Para participar desse movimento, precisa terminar seu processo de redução de endividamento e de ganhos de produtividade.
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