PT vai intensificar ofensiva contra PSDB, diz Sibá Machado
O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), afirmou que o partido vai intensificar a ofensiva contra o PSDB. "Se é guerra, vamos para a guerra", disse nesta quinta-feira - dia de depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara para apurar irregularidades na Petrobras.
A ida de Vaccari ao Congresso Nacional foi antecipada em sessão presidida pelo deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) e, assim, o depoimento dele ficou na véspera da manifestação de domingo contra o governo. O presidente da CPI é o deputado Hugo Motta (PMDB-PB).
Machado disse que o partido vai procurar mais elementos para antes de pedir investigação - no âmbito do Ministério Público - sobre denúncias na administração do PSDB, como privatizações, cartel no metrô de São Paulo e Salvador, além de aprofundar acusações envolvendo contas em bancos na Suíça e irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que julga autuações da Receita Federal.
"Esperamos que a Justiça faça com o mesmo rigor tudo que foi denunciado que envolve o alto tucanato", disse.
"Fora do eixo"
O líder do PT na Câmara afirmou ser contra o afastamento de João Vaccari da tesouraria do partido.
"Qualquer petista que diz isso [pede o afastamento de Vaccari de suas funções] está fora do eixo", disse Machado a jornalistas na manhã desta quinta-feira.
"Se ele for afastado, não volta. Só sai se ficar provado qualquer coisa".
O tesoureiro é acusado pelos investigadores da Operação Lava-Jato por ter participado de esquema de desvio de dinheiro em obras da Petrobras para financiar campanhas eleitorais.
Seu depoimento na Câmara é um dos mais aguardados pela comissão de deputados que investiga o assunto, mas uma liminar garante que ele fique calado.
Sibá Machado disse também que "não tem ideia" sobre eventual treinamento que Vaccari teria recebido para responder à CPI.
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