Dilma perde posições em lista da Forbes e é a 7ª mulher mais poderosa
A presidente Dilma Rousseff vem perdendo posições no ranking das mulheres mais poderosas do mundo, elaborado anualmente pela revista Forbes. Na edição deste ano, anunciada hoje, Dilma foi considerada a sétima mulher mais poderosa. No ano passado, porém, ela estava em quarto lugar e, em 2013, em segundo.
A publicação registra as manifestações que ocuparam as ruas do país pedindo a renúncia da presidente, pouco meses após o início do segundo mandato de Dilma, os casos de corrupção na Petrobras desvendados em operação policial, a queda na popularidade da presidente e o encolhimento da economia do país.
Duas outras brasileiras que estavam na lista do ano passado, não permaneceram na relação deste ano. São elas a ex-presidente da Petrobras Graça Foster (16ª posição em 2014), e a modelo Gisele Bundchen
Mais uma vez, a lista das cem mulheres é encabeçada pela primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, na primeira posição desde 2010. Em segundo lugar vem a ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton - que arrisca tomar o primeiro lugar no ano que vem, a depender do que aconteça no processo de eleição para a presidência dos Estados Unidos.
Na sequência da lista vêm Melinda Gates, filantropista e fundadora da Fundação Bill & Melinda; a presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Janet Yellen; a executiva-chefe da General Motors (GM), Mary Barra; e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, nas posições 3 a 6.
Depois do sétimo lugar de Dilma, aparecem a diretora operacional do Facebook, Sheryl Sandberg; a CEO do YouTube, Susan Wojcicki; e a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, completando as dez primeiras posições.
A metodologia utilizada pela publicação para o ranking considera os quesitos dinheiro, presença na mídia e impacto, adequando essas variáveis às diferentes áreas de atuação das mulheres, para se chegar ao levantamento das cem mais influentes.
A Forbes comenta que o conceito de poder pode ser nebuloso, especialmente quando consideradas diferenças de gênero. Apresenta estatísticas, relativas a janeiro de 2015: as mulheres são apenas 4,6% dos executivos-chefes das empresas componentes do índice S&P 500, 11% dos bilionários mundiais, 9% dos executivos do Vale do Silício e somente 10 eram chefes de estado e 14, chefes de governo.
A lista de 2015 abrange 8 chefes de estado (e uma rainha), que governam países com PIBs combinados de US$ 9,1 trilhões e mais de 600 milhões de habitantes. As 24 CEOs presentes na relação comandam empresas que somam perto de US$ 1 trilhão em receita anual. As 15 bilionárias listadas possuem fortuna de cerca de US$ 75 bilhões.
O ranking traz 19 estreantes, como a nova presidente do Banco Santander, Ana Patricia Botin (que ocupa a 18ª posição e é a mais poderosa mulher das finanças). Outra que entrou é a cantora Taylor Swift.
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